Servidores do judiciário federal promovem ‘apagão’ em todo Brasil na próxima semana

O movimento é uma forma de pressão para que a presidenta Dilma Rousseff não vete o PLC 28/2015

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O movimento é uma forma de pressão para que a presidenta Dilma Rousseff não vete o PLC 28/2015

Servidores do judiciário federal e Ministério Público da União de todo o Brasil estão sendo convocados para um movimento nacional na segunda (20) e terça-feira (21), como forma de pressão para que a presidenta Dilma Rousseff não vete o PLC 28/2015, aprovado pelo Congresso Nacional, que cria o plano de cargo e carreira dos servidores, concedendo reajuste salarial para a categoria, depois de 9 anos sem aumento.

“Apelamos aos nossos colegas de Mato Grosso do Sul para que saiam para frente dos órgãos em que trabalham e permaneçam de braços cruzados”, pede Antônio Cesar Amaral Medina, coordenador geral do Sindjufe/MS (Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal e Ministério Público da União em Mato Grosso do Sul), entidade que está encabeçando a greve no Estado e que segue para um mês.

O sindicato pede que os servidores se concentrem em frente ao prédio do Fórum Trabalhista Senador Ramez Tebet, na Rua João Pedro de Souza, “Alí pretendemos fazer uma grande concentração de nosso movimento de paralisação”, explicou.

Prazo final – O esforço dos sindicatos de mobilizar os servidores de todo o País para esses dois dias é por que o prazo que Dilma tem para vetar, se assim o desejar, o PLC do reajuste salarial, termina dia 21, terça-feira.

“Torcemos para que ela use do bom senso e não vete esse justo aumento para uma categoria que está há 9 anos sem reajuste”, afirma José Ailton de Mesquita, coordenador jurídico do Sindjufe/MS.

 Esta semana coordenadores do Sindjufe/MS e o comando de greve visitaram os parlamentares da bancada federal de Mato Grosso do Sul em Brasília, para pedir apoio à causa dos servidores. “Não dá mais para suportar quase 9 anos sem reajuste salarial, numa economia como a nossa que tem uma inflação embutida muito grande a cada ano”, criticou José Ailton de Mesquita.

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