Sem receber contrapartida, Haddad renova licença do Templo de Salomão

A igreja ainda não pagou aos cofres municipais as contrapartidas necessárias 

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A igreja ainda não pagou aos cofres municipais as contrapartidas necessárias 

A gestão Fernando Haddad (PT) renovou a licença provisória do Templo de Salomão da Igreja Universal do Reino de Deus, no Brás, na região central de São Paulo, por mais seis meses. O maior templo do País, com 100 mil metros quadrados de área construída em terreno de 35 mil m², teve as portas abertas com o respaldo de um alvará provisório emitido pela Prefeitura em 19 de julho do ano passado – 13 dias antes da abertura.

A igreja, com capacidade para 10 mil fiéis e 1,2 mil vagas de estacionamento, ainda não pagou aos cofres municipais as contrapartidas por ser um empreendimento classificado como “polo gerador de tráfego”. Como a obra foi considerada, em agosto de 2008, uma “reforma” pela Prefeitura, a Universal apenas teve de pagar, como contrapartidas exigidas pela CET, cinco rebaixamentos de guias, instalação de seis semáforos e o plantio de 25 mudas de árvores. O Ministério Público Estadual (MPE), porém, abriu inquérito para investigar as licenças concedidas ao templo.

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