SC: não mudarei aulas, diz autor da lei ‘Bíblia nas escolas’

Pastor da Igreja Universal, Jerônimo Alves criou a medida sancionada na semana passada

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Pastor da Igreja Universal, Jerônimo Alves criou a medida sancionada na semana passada

Autor de lei que vem gerando polêmica ao obrigar instituições escolares a manterem um exemplar da Bíblia em suas bibliotecas, o vereador Jerônimo Alves, do PRB-SC, disse que sua intenção ao apresentar o projeto não foi a de alterar a grade curricular em Florianópolis, capital catarinense.

Pastor da Igreja Universal, Alves criou a medida sancionada na semana passada. Segundo a lei, devem ser mantidas Bíblias em versão de texto, braile e áudio.

“O ensino religioso fica a cargo das instituições que a pessoa frequenta”, afirmou o político religioso. “A escola não tem esse papel e não foi minha intenção interferir nesse tipo de ensinamento”.

Na semana do livro também é prevista a distribuição de exemplares, “desde que acordado previamente com a direção escolar”. O vereador destaca que a ideia é expor o que ele considera como o “maior best-seller do mundo”.

“A Bíblia não causa mal a ninguém. E nossa ideia é atender a uma demanda da sociedade expondo o material”, afirmou Jerônimo Alves. “Trata-se do livro mais lido no mundo todo e que tem seu valor não apenas religioso, mas como também literário e científico”.

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