PM monta esquema para reconstituição da morte de surfista

A simulação é coordenada pelo delegado Marcelo Arruda, da Delegacia de Palhoça

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A simulação é coordenada pelo delegado Marcelo Arruda, da Delegacia de Palhoça

Um forte esquema policial foi montado desde o início da manhã desta terça-feira para a reconstituição do crime que causou a morte do surfista Ricardo dos Santos, o Ricardinho, na Guarda Embaú, uma das praias mais movimentadas de Palhoça, cidade localizada na região metropolitana de Florianópolis.

A rua, que permite o acesso à casa do avô do surfista, foi interditada desde a manhã desta terça-feira. O temor das autoridades é que a presença do policial militar Luís Paulo Mota Brentano, autor dos tiros que mataram o surfista, possa gerar protestos e revolta da comunidade local. Além do PM, testemunhas, o avô e a mãe de Ricardinho participam da reconstituição.

O soldado alega legítima defesa e sustenta a versão de que teria atirado pelo fato de ter sido ameaçado pelo surfista e por familiares. Por outro lado, os laudos divulgados pelo Instituto Geral de Perícias de Santa Catarina apontam que a vítima foi atingida pelas costas e lateral do corpo.

A simulação é coordenada pelo delegado Marcelo Arruda, da Delegacia de Palhoça, responsável pelas investigações.

 

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