Obama diz que Europa deve integrar melhor comunidades muçulmanas

Obama ressaltou que a resposta europeia a esse problema não deve ser baseada unicamente na força

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Obama ressaltou que a resposta europeia a esse problema não deve ser baseada unicamente na força

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse hoje (16) que a Europa deve integrar melhor suas comunidades muçulmanas. Segundo ele, a principal vantagem de seu país é que a população muçulmana se sente americana. “Existem regiões na Europa onde isso não ocorre. Provavelmente, é o maior perigo que os europeus enfrentam”, acrescentou, em entrevista na Casa Branca, ao lado do primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron.

Barak Obama ressaltou que a resposta europeia a esse problema não deve ser baseada unicamente na força.

Ao lembrar os ataques terroristas em Paris, que resultaram na morte de 17 pessoas, ele garantiu que Estados Unidos e Reino Unido darão todo à França no combate ao terrorismo. “Sei que David [Cameron] se junta a mim quando digo que continuaremos a fazer o que estiver ao alcance para ajudar a França a ter justiça e que os nossos países trabalharão, sem obstáculos, para prevenir ataques e desmantelar redes terroristas”.

Durante a entrevista, Obama e Cameron anunciaram que os dois países compartilharão informações para prevenção e combate a ciberataques. “Dado o urgente e crescente perigo dos ciberataques, decidimos ampliar a cooperação em cibersegurança, de modo a proteger nossas infraestruturas mais críticas, nossos negócios e a privacidade dos nossos povos”.

De acordo com a Casa Branca, os dois governos também desenvolverão exercícios conjuntos de cibersegurança e defesa de redes. O primeiro deles, no entanto, está agendado somente para o próximo ano, voltado ao setor financeiro.

Citando recentes ataques de hackers supostamente ligados ao Estado Eslâmico contra a Sony, atribuídos à Coreia do Norte, após a empresa produzir um filme de comédia sobre o líder norte-coreano e contra o comando militar norte-americano para o Oriente Médio Oriente, Cameron destacou a importância de se criar uma estrutura conjunta para proteger melhor os cidadãos dos ciberataques.

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