tem 30 dias para informar as providências a serem tomadas

Com os termômetros acima da média no início de 2015, registrando temperaturas na casa dos 30 graus Celsius, o Ministério Público Federal no Distrito Federal recomendou que a Universidade de Brasília (UnB) tome providências, no prazo de seis meses, para garantir “o conforto térmico” nas diversas salas de aula da instituição.

Em recomendação enviada ao reitor da UnB, Ivan Marques de Toledo Camargo, a procuradora da República Luciana Oliveira estabeleceu prazo de 30 dias para que a universidade informe quais medidas pretende adotar para resolver o problema, uma queixa frequente de estudantes e professores.

Em nota, a UnB informou que está atenta aos problemas apontados pelo Ministério Público e, mesmo antes de ser oficialmente notificada, trabalha para oferecer mais conforto a estudantes, professores e servidores técnico-administrativos.

No documento, a instituição lembrou que o País este ano vem enfrentando “severas limitações orçamentárias e sérios problemas relativos ao consumo de energia elétrica”.

Na recomendação, originada depois da comprovação da irregularidade, relatada em outubro de 2014, por um estudante da universidade, a procuradora frisou que o desconforto térmico nas salas de aula da UnB tem “forte influência negativa” no desempenho dos alunos e no rendimento das aulas ministradas pelos professores, “uma vez que inviabiliza a plena capacidade de concentração e atenção”.

Além da aplicação de películas refletoras em toda a fachada de vidro dos pavilhões João Calmon e Anísio Teixeira, o MPF recomendou que a UnB também faça pequenas alterações arquitetônicas – como remoção ou adequação de paredes –, instalação de aparelhos de ar condicionado e constante manutenção no sistema de climatização dos auditórios Instituto Central de Ciências, conhecido como minhocão.