Maria do Rosário: executado “não era herói, era traficante”

Ela explicou, porém, ser contra a aplicação da pena de morte: “fui contra execução. Sou contra pena de morte”. 

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Ela explicou, porém, ser contra a aplicação da pena de morte: “fui contra execução. Sou contra pena de morte”. 

A ex-ministra dos Direitos Humanos e deputada federal pelo PT, Maria do Rosário, criticou, neste domingo, as notícias sobre o destino das cinzas de Marco Archer Cardoso Moreira, executado no sábado (17) na Indonésia após ser condenado por tráfico de droga. Em sua conta no Twitter, ela escreveu: “Mas que interesse há para onde as cinzas serão levadas no Brasil? O sujeito não era herói, era traficante”.

Ela explicou, porém, ser contra a aplicação da pena de morte: “fui contra execução. Sou contra pena de morte”. 

Marco foi preso em 2003 ao tentar entrar no aeroporto internacional de Jacarta, na Indonésia, com 13,4 quilos de cocaína escondidos em uma asa-delta. Ele conseguiu fugir do local, sendo preso duas semanas depois. No ano seguinte, foi condenado à pena de morte.

O governo do país asiático ignorou os apelos de clemência da presidente Dilma Rousseff, que se disse indignada com o fato. Após a execução, o governo brasileiro chamou o embaixador do Brasil em Jacarta para consulta, um sinal de descontentamento diplomático.

 

Conteúdos relacionados