Ex-presidente e senador teria recebido R$ 50 mil no ano passado do doleiro Alberto Youssef

A Procuradoria-Geral da República deve denunciar o ex-presidente e senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) no início de fevereiro, quando pedidos de investigações contra políticos envolvidos na , da Polícia Federal, serão enviados ao STF (Supremo Tribunal Federal), de acordo com informações da Folha de S. Paulo.

Segundo o jornal, autoridades responsáveis pelo caso consideram já possuir “elementos suficientes” para denunciar o senador, sem a necessidade de colher novas provas por meio de um inquérito.

Policiais federais encontraram, no ano passado, no escritório do doleiro Alberto Youssef, em São Paulo, oito comprovantes de depósitos para o senador, que somam R$ 50 mil. Todos os depósitos foram feitos em dinheiro em espécie nos dias 2 e 3 de maio de 2013. Youssef articulava as operações envolvendo funcionários da Petrobras, empreiteiras contratadas pela estatal e políticos.

Assim que as acusações vieram a público, em maio do ano passado, Collor negou conhecer ou manter “relacionamento pessoal ou político” com o doleiro. O ex-presidente foi procurado pelo jornal na terça-feira, mas o gabinete disse que ele estava fora de Brasília e não iria se pronunciar.

O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, um dos principais delatores do esquema de corrupção, disse que entre 35 e 40 políticos foram citados em seu depoimento.