Dilma defende ensino técnico e “cada centavo” investido no Pronatec
O Brasil ficou em primeiro lugar na competição conhecida como a olimpíada internacional das profissões técnicas
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O Brasil ficou em primeiro lugar na competição conhecida como a olimpíada internacional das profissões técnicas
Ao receber competidores brasileiros premiados na 43ª WorldSkills, a presidente Dilma Rousseff defendeu o ensino técnico profissionalizante e disse que “cada centavo” investido pelo governo no Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego) vale a pena.
O Brasil ficou em primeiro lugar na competição, conhecida como a olimpíada internacional das profissões técnicas. No total, a equipe brasileira levou 27 medalhas: 11 de ouro, dez de prata e seis de bronze, além de 18 certificados de excelência.
“Cada centavo que o governo federal investiu no Pronatec vale a pena e dá um imenso retorno ao nosso país, para todos os brasileiros, e sobretudo nos orgulha, porque vemos que o que estamos fazendo é construindo o futuro do Brasil”, disse a presidente durante a cerimônia no Palácio do Planalto.
Dos 31 brasileiros que receberam medalhas (algumas modalidades são em equipe), 25 são ou foram estudantes do Pronatec. O programa foi criado pelo governo em 2011.
Segundo Dilma, o ensino técnico “é uma das alavancas do crescimento futuro” e nenhum país rico se desenvolveu sem investir na educação profissional. “Um país como o nosso não pode achar que o mais importante é a educação universitária para os jovens, ela é importante, ela é fundamental, mas esse caminho tem várias trilhas, várias passagens. E nenhum país do mundo se transformou numa grande economia sem a educação técnica profissionalizante”.
De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o número de matrículas nos cursos técnicos de nível médio subiu de 928 mil em 2008 para 1,7 milhão em 2014, elevando de 6,1% para 8,4% o percentual de estudantes que fazem cursos técnicos simultaneamente à educação básica. Na Áustria, esse percentual chega a 76,8%, e na Alemanha, a 51,5% dos estudantes.
A competição
Considerada a maior competição de educação profissional do mundo, a WorldSkills ocorre a cada dois anos. A edição de São Paulo, realizada em agosto, foi a primeira na América Latina e teve mais de 1,2 mil participantes, de 62 países, competindo em 50 categorias.
Nas provas, os competidores simularam tarefas cotidianas das profissões técnicas na indústria e no setor de serviços, em áreas como mecatrônica, desenho mecânico, marcenaria, soldagem, eletricidade industrial, web design, confeitaria, tecnologia automotiva, jardinagem e paisagismo e tecnologia de moda
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