Adoção de medidas cautelares tem por finalidade ‘resguardar a companhia'. 

A , no centro de um escândalo de , anunciou nesta segunda-feira (29) à noite que as 23 fornecedoras citadas na da Polícia Federal como integrantes de um cartel “serão temporariamente impedidas de ser contratadas e de participar de licitações da estatal”. O comunicado foi enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

No caso das fornecedoras mencionadas na Lava Jato, a diretoria da Petrobras decidiu em reunião nesta segunda-feira criar comissões para análise de aplicação de sanção administrativa e o bloqueio cautelar.

As fornecedoras são Alusa, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Carioca Engenharia, Construcap, Egesa, Engevix, Fidens, Galvão Engenharia, GDK, Iesa, Jaraguá Equipamentos, Mendes Junior, MPE, OAS, Odebrecht, Promon, Queiroz Galvão, Setal, Skanska, Techint, Tomé Engenharia e UTC.

“A adoção de medidas cautelares, em caráter preventivo, pela Petrobras tem por finalidade resguardar a companhia e suas parceiras de danos de difícil reparação financeira e de prejuízos à sua imagem”, disse a estatal, acrescentando que “notificará as empresas do bloqueio cautelar e respeitará o direito ao contraditório e à ampla defesa”.

As 23 fornecedoras foram citadas como participantes de cartel nos depoimentos do ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef, bem como nos depoimentos prestados no âmbito do acordo de delação premiada dos executivos Julio Gerin de Almeida Camargo, do Grupo Toyo, e Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, do Grupo Setal, segundo informou a Petrobras.