Nos últimos anos, devido ao surto de infecções pelo Coronavírus, ouvimos falar muito sobre os cuidados com a saúde em geral, sobretudo, nas orientações de como ter uma melhor qualidade de vida e de suas repercussões, no que se refere à imunidade e aos seus benefícios. Mas afinal, como funciona a relação entre manter hábitos saudáveis e qualidade de vida?

O status saudável de uma pessoa depende basicamente de três pilares, que são os alicerces da medicina de cunho preventivo, quais sejam: a) qualidade da alimentação; b) necessidade de suplementação adequada (quando indicada); e c) prática regular de atividade física. É claro que, demais fatores também interferem nesse contexto, tais como a qualidade do sono, o funcionamento adequado do intestino, a redução do estresse, dentre outros. Porém, neste momento, nos concentramos nos três aspectos apontados previamente.

Vamos entender um pouco mais a fundo?

Quando falamos em alimentação para melhorar nossa saúde, é importante termos em mente alguns conhecimentos sedimentados, por exemplo, os grupos de alimentos: carboidratos, proteínas e gorduras de boa qualidade, sem esquecer dos compostos como frutas, verduras e leguminosas. E ainda, sabermos o que eles podem trazer de benefícios e de malefícios, quando os consumimos em excesso ou em insuficiência. Essa informação é de grande valia, uma vez que, diversas doenças que nos causam preocupações, como a hipertensão arterial, o diabetes e até mesmo o câncer, podem ter origem e manutenção diretamente ligadas ao desequilíbrio nutricional. Por isso, como médico, eu prezo muito pela saúde e prevenção de doenças. Aos meus pacientes, oriento um acompanhamento em paralelo com o profissional da área de nutrição. Já em relação à suplementação, temos que entender que o corpo funciona por meio de constantes reações químicas. Essas, para resultarem em efeitos benéficos, dependem da disponibilidade de nutrientes como minerais, vitaminas, hormônios, substâncias oxidantes/antioxidantes, entre outros. Além disso, o nível de estresse diário, a qualidade da alimentação e do sono são fatores significativos que podem gerar um desequilíbrio de nutrientes e, assim, trazer consequências negativas à saúde. Dessa forma, quando identificamos essas deficiências, sejam por história clínica ou exames de triagem, devemos corrigi-las com uma suplementação adequada, individual e personalizada para melhor aproveitamento da mesma. Ela poderá ser ministrada via oral, intramuscular ou intravenosa. Explicamos que o modo diferencia-se conforme as condições do paciente, levando em consideração aspectos como a realização de cirurgia bariátrica, o tratamento contínuo de doenças de caráter crônico ou se possui doenças inflamatórias intestinais. No que diz respeito, a atividade física, entendemos que essa possui um papel tão significativo quanto as apresentadas anteriormente, pois o objetivo de sua prática é buscar uma constância saudável na composição corporal. Isto quer dizer que, precisamos manter uma relação equilibrada entre massa magra e gordura. Para que dessa maneira, esses dois tecidos produtores de substâncias distintas, possam interferir em processos relevantes para a manutenção de nossa saúde. Acrescentamos que, quando não há essa relação saudável, pode ocorrer o surgimento e/ou a manutenção de doenças. Em resumo, o equilíbrio entre os três pilares é a grande chave para conservar uma boa qualidade de vida, com redução nas chances de adoecer e com o desfrute de uma independência física e pessoal, em todas as idades.

Foto : Divulgação

 

Dr. Ludsclay Delmondes Cação

CRM/MS 5284 / RQE 4223

Instagram : @dr_ludsclay_cacao

O Le Blog  Maria Antonia agradece a participação do Dr. Ludsclay Delmondes Cação . 

Foto : Divulgação

 

Foto : Divulgação

 

Foto : Reprodução