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Política

Para deputados federais de MS, carta de Bolsonaro teve objetivo de ‘conservar cargo’

Aliado de Bolsonaro, Luiz Ovando preferiu não comentar sobre a declaração
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Presidente publicou carta após repercussões dos atos que defendiam queda do STF.
Presidente publicou carta após repercussões dos atos que defendiam queda do STF.

Para os deputados federais de Mato Grosso do Sul, a carta publicada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) teve objetivo de ‘conservar o cargo’. Isto porque na declaração à nação publicada nesta quinta-feira (9), ele voltou atrás dos discursos de 7 de setembro e disse que nunca teve “intenção de agredir quaisquer dos Poderes”.

“Reitero meu respeito pelas instituições da República, forças motoras que ajudam a governar o país”, declarou Bolsonaro após participar de manifestações que pediam a queda do STF (Supremo Tribunal Federal). A carta foi escrita pelo ex-presidente Michel Temer, que confirmou ter entregue “um esboço de uma declaração”.

Assim, o deputado federal (PDT) apontou que o presidente voltou atrás sem pensar nas consequências para o país. “Como disse o Dória “o leão virou rato”, afirmou o parlamentar.

Ele definiu Bolsonaro como “sempre inconsequente e irresponsável, jogando para torcida que ainda não acordou. Volta sempre atrás e não pensa nas consequências que gera para o país”. No mesmo sentido, o deputado federal Fábio Trad (PSD) acredita que o pedido não foi sincero.

“Foi um recuo para a própria sobrevivência política dele no cargo. Os próximos passos determinarão o rumo”, apontou. O deputado lamentou a postura do presidente, que, segundo ele, “protagoniza a agenda política com posturas antidemocráticas [enquanto] o país sangra com inflação, fome, desemprego e carestia”.

Já o parlamentar Dr. Luiz Ovando (PSL), publicou nas redes sociais que se mantém aliado de Bolsonaro. “Sem entrar no mérito sobre o conteúdo da carta do presidente, mantenho-me fiel e convicto quanto à missão de Jair Bolsonaro à frente da Nação Brasileira”, afirmou.

A reportagem também entrou em contato com os deputados Loester Trutis (PSL), Beto Pereira (PSDB), (PT), (PSDB), Bia Cavassa (PSDB). No entanto, até o fechamento desta matéria não haviam se posicionado sobre o assunto.

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