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Copa não melhora economia e infraestrutura dos países-sede, dizem estudos

A realização de uma Copa do Mundo não garante crescimento econômico ao país que a recebe. Isso significa que os bilhões de dólares investidos pelo poder público nem sempre voltam para a sociedade. Essas são as conclusões de estudos internacionais sobre o impacto dos últimos mundiais de futebol. As pesquisas mostram que, excluindo-se a construção […]
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A realização de uma Copa do Mundo não garante crescimento econômico ao país que a recebe. Isso significa que os bilhões de dólares investidos pelo poder público nem sempre voltam para a sociedade. Essas são as conclusões de estudos internacionais sobre o impacto dos últimos mundiais de futebol.

As pesquisas mostram que, excluindo-se a construção de novos estádios, a festa gerada pelos jogos e um incremento pontual no turismo, mudou pouca coisa, de fato, nas sedes das últimas quatro Copas: França, Alemanha, Coréia do Sul, Japão e África do Sul.

Por outro lado, o mundial tem garantido retorno financeiro para a Fifa e seus patrocinadores. O problema, segundo os pesquisadores, é que uma pequena parcela desse lucro é investido de volta no país, já que o custo da montagem da infraestrutura é responsabilidade dos governos locais, que gastam bilhões para receber os jogos.

Os economistas questionam, ainda, a melhoria da infraestrutura dos países após receber o evento, principalmente em nações em desenvolvimento. A afirmação contraria um argumento frequentemente utilizado por governos para defender a realização de uma Copa, por exemplo.

O professor Stefan Szymanski, coordenador do Departamento de Economia do Esporte da Universidade de Michigan, analisou dados do PIB das 20 maiores economias do mundo entre 1972 e 2002. Parte desses países recebeu uma Copa ou uma Olimpíada no período. O especialista, então, investigou se o evento esportivo alterava a tendência de crescimento ou queda do PIB.

O resultado da pesquisa de Szymanski mostra que a Copa, na verdade, provoca um impacto negativo no PIB de 0,09 no ano seguinte à sua realização. Nos anos anteriores e no ano em que o evento é realizado a variação é pequena e, segundo o estudioso, não apresenta uma melhora significativa nos indicadores econômicos.

“É surpreendente que esses grandes eventos não influenciem a economia num nível nacional? De fato, não”, explica o pesquisador. “Embora o esporte seja importante para muitos de nós, ainda é um mercado econômico relativamente pequeno se comparado a outros. Embora esses grandes eventos possam contribuir para gerar gastos de turistas, não há uma ligação direta. E o custo para ter uma Copa é muito maior do que qualquer outro evento.”

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