Empresa paraguaia, fornecedora de pneus, pertencente a um casal de brasileira, que funciona em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia vizinha a sul-mato-grossense Ponta Porã, pode estar envolvida no tráfico de quase 11 toneladas de cocaína apreendidas no porto de Antuérpia, na Bélgica, na última sexta-feira (02).
 
A empresa, que segundo as autoridades, foi a responsável pela exportação, também tem filiais em Assunção, Roque Alonso e Salto del Guairá. O entorpecente estava escondida em uma carga de retalhos de couro que saiu num navio do porto privado Terport S.A., em Villeta, próximo a Assunção. 
 
O navio passou pelo porto de Buenos Aires em 26 de fevereiro e atracou no porto belga em 2 de abril, dia em que a polícia encontrou os 10.964 quilos de cocaína, publicou o jornal ABC Color.
 
No mesmo dia em que o navio saiu do porto de Buenos Aires, a polícia alemã apreendeu no porto de Hamburgo uma megacarga de cocaína proveniente do . Escondida em contêineres com latas de tinta que embarcaram no Puerto Seguro Fluvial, de Villeta, havia 16.174 quilos de cocaína.
 
A ministra da Senad adiantou que, junto com a Aduana, o órgão planeja a compra de 10 escâneres, sete dos quais fixos, que serão montados e instalados nos portos, e outros três móveis, para verificar a carga contida nos contêineres.
 
Haverá uma licitação nacional e internacional nos próximos dias e a previsão, segundo ela, é que em oito meses o Paraguai terá os equipamentos.