Gabriel Gandi Zahran, 33 anos, foi indiciado pelo homicídio de Rosevaldo Matias Moitinho, de 46 anos, morto a tiro durante caçada no dia 29 de agosto. O empresário responderá por homicídio culposo, quando não há intenção, após alegar que teria atirado em um javali e acabou atingindo a vítima.

Segundo a Polícia Civil, a 5ª Delegacia de Polícia Civil concluiu preliminarmente o inquérito policial pela morte de Rosevaldo, funcionário da propriedade rural que fica em Campo Grande. Em depoimento, Gabriel alegou que caçava durante a noite e, ao atirar em um javali, percebeu que Rosevaldo foi atingido no abdômen.

Ainda segundo a polícia, o acusado afirmou ter prestado socorro imediatamente ao funcionário, que foi levado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) mais próxima. Rosevaldo não resistiu ao ferimento por arma de fogo e acabou falecendo ainda no posto de saúde.

Gabriel também apresentou para a polícia a autorização de caçador, o CAC, e também a arma de fogo que foi utilizada no momento, que deve passar por perícia. Com a conclusão dos exames periciais, o inquérito será finalizado e encaminhado ao Poder Judiciário.

Testemunhas também foram ouvidas pela polícia e afirmaram a versão do acusado, de que Rosevaldo foi atingido acidentalmente. Ele era funcionário da família Zahran há muitos anos e os familiares também prestaram depoimento na delegacia. Procurada pelo Midiamax, a defesa do empresário não quis se manifestar sobre o caso.