Os beneficiários do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) terão reajuste de 5,45% em 2021 e o teto de aposentadoria chega a R$ 6.433. O Ministério da Economia publicou portaria no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (12).
Aos que recebem o piso, o valor sofreu reajuste acompanhado do salário mínimo, que passou de R$ 1.045 em 2020 para R$ 1.100 este ano, um aumento de 5,26%. Então, esse é o valor recebido por cerca de 70% dos beneficiários.
O reajuste máximo de 5,45% só vale para os aposentados que já tinham o benefício em janeiro de 2020. Para quem passou a receber nos demais meses do ano, o aumento será diferente, de acordo com a inflação do período.
- até janeiro de 2020: 5,45%
- fevereiro de 2020: 5,25%
- março de 2020: 5,07%
- abril de 2020: 4,88%
- maio de 2020: 5,12%
- junho de 2020: 5,39%
- julho de 2020: 5,07%
- agosto de 2020: 4,61%
- setembro de 2020: 4,23%
- outubro de 2020: 3,34%
- novembro de 2020: 2,42%
- dezembro de 2020: 1,46%
Antecipação do 13º do INSS
Para compensar o fim do auxílio emergencial e devido à continuidade da pandemia do coronavírus, o governo federal decidiu antecipar, novamente, o pagamento do 13º do INSS este ano. Assim, a 1ª parcela será paga em fevereiro e a 2ª em março.
A iniciativa é tida como viável pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, porque não tem custo fiscal: os recursos já estavam previstos no orçamento e serão apenas desembolsados com antecedência.
Por fim, a equipe econômica acredita que, com isso, será possível observar a reação ao que é definido internamente como “desmame” do auxílio emergencial. Outras medidas estão em estudo, como a reformulação ou ampliação do Bolsa Família.