Aos gritos de “liberdade” e “abaixo a ditadura”, centenas de pessoas saíram às ruas, neste último domingo (11), em vários locais de Cuba. O protesto já é um dos maiores nos últimos 60 anos.

“Estamos convocando todos os revolucionários do país, todos os comunistas, a tomarem as ruas e irem aos lugares onde essas provocações acontecerão”, declarou o presidente Miguel Díaz-Canel. 

Nas , dezenas de cubanos transmitiram ao vivo as manifestações que começaram na cidade de San Antonio de los Baños, a sudoeste de Havana, e se espalharam para outras cidades, de Santiago de Cuba, no leste, até Pinar del Río, no oeste.

Em uma das gravações, um grupo de manifestantes gritavam palavras de ordem contra o governo e pedidos de mudanças. Há também registros de agentes de tropas especializados detendo várias pessoas. 

“Não há comida, não há remédio, não há liberdade. Eles não nos deixam viver. Já estamos cansados”, alegou um jovem à BBC News. 

Durante o fim de semana, as redes sociais do país foram tomadas por hashtags #SOSCuba e #SOSMatanzas para denunciar a situação crítica do coronavírus na ilha.