Foi visto pela última vez no Guanandi 

Depois de uma semana sem notícias do irmão, uma técnica de enfermagem, de 39 anos, procurou a polícia nesta segunda-feira (5) para registrar o de Mauro Éder Araújo Pereira, de 31 anos. Sem qualquer informação sobre seu paradeiro, o maior medo da família, é que o parente tenha sido executado e seu corpo não seja encontrado.

Mauro, conhecido como ‘Fininho', foi visto pela última vez no dia 29 de maio. Ele estava em frente à casa em que mora com a irmã, no Guanandi II, quando recebeu a visita de um conhecido. Ele entrou em casa, vestiu o tênis e saiu para ‘dar uma volta' com o rapaz, mas depois disso não voltou mais.

Para a irmã de Mauro, que vai ter o nome preservado na matéria, o maior medo da família é de que ele tenha sido assassinado, já que há pelo menos dois anos recebe ameaças constantes.

Em 2015 ‘Fininho' teria matado um desafeto do bairro, mas nunca chegou a ser preso pelo crime. Ele ficou à disposição da justiça desde então, mas por conta do homicídio foi ameaçado de morte pelos amigos da vítima. O principal deles estava preso, mas sempre avisava que quando saísse da cadeia ‘acertaria as contas' com Mauro.

Considerado um dos chefes do crime no bairro, o suspeito foi libertado recentemente. Ele e um comparsa, seriam integrantes de facções criminosas e por isso o medo da família pela execução. Na região, os boatos são de quer ‘Fininho' já foi morto pelo grupo e teve o corpo escondido.Família teme que 'Fininho', desaparecido há 7 dias, tenha sido executado

Para a equipe do Midiamax, a técnica de enfermagem contou que a primeira informação que recebeu era de que a família teria notícias de Mauro até sábado (2), mas como isso não aconteceu, ela procurou polícia. “Só queremos o corpo, nada mais”, lamentou.

Com toda a situação, a família se sente ameaçada e chegou a relatar tentativas de arrombamento na residência em que moram. “Minha mãe de 70 anos mora no interior, mas está vindo para acompanhar tudo”, contou a técnica em enfermagem.

‘Fininho' trabalha como auxiliar do cunhado e chegou a cumprir seis meses de prisão por porte ilegal de arma. Desesperada, a família pede para aqueles que souberem do paradeiro de Mauro comunicarem a polícia. Informações podem ser repassadas a DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios) pelos telefones: 3318-9013/9047.