Juliano Gimenes Medina, de 40 anos, assassinado a tiros no interior de São Paulo na quarta-feira (8) era investigado por envolvimento com tráfico de drogas em , a 346 quilômetros de Campo Grande, onde vivia. Batida policial no haras de Medina em 2021 apreendeu drogas e armas de fogo.

Conforme o registro policial de novembro de 2021, equipe do tinha informação de uma reunião entre algumas pessoas no haras, algumas portando armas de fogo. Três suspeitos foram vistos do lado de fora, então foi feita abordagem.

Os homens ainda tentaram se esconder ao notarem a viatura policial. Um dos suspeitos foi abordado e, na sala de um funcionário, foram localizadas porções de maconha, 7 aparelhos celulares, além de outros volumes da droga e também dinheiro em espécie.

Todo material foi apreendido e também foram encontradas anotações no local. O funcionário alegou que não conhecia os proprietários e declarou saber que havia armas no haras. Uma pistola 380 e uma espingarda calibre 12 foram apreendidas.

Além de Juliano, outros três homens foram implicados como suspeitos por tráfico de drogas e associação criminosa, para o tráfico. O caso foi registrado na 1ª Delegacia de Ponta Porã.

Executado a tiros no interior de SP

Juliano, que era veterinário e dono de empresas em Ponta Porã, foi executado no início da tarde de quarta-feira na Estrada Vicinal Henrique Furlan, em São Pedro (SP). Ele dirigia o Jeep Commander quando foi interceptado por outros dois carros e atingido por vários disparos.

Polícia Militar foi ao local e ainda foi feita tentativa de socorro a Juliano, que não resistiu. Em abril deste ano, primo de Juliano também foi executado na região de fronteira. Romulo Calonga Medina, de 34 anos, foi fuzilado quando chegava à loja de pneus da família.

O crime aconteceu em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, fronteira com Ponta Porã.