Foi aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) o primeiro tratamento com imunoterapia a pacientes com câncer de mama. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União, na última segunda-feira (22).

Segundo a coluna Tudo Sobre Câncer, do Portal Uol, a imunoterapia é uma técnica que estimula as células defensoras do próprio organismo contra a doença, ou seja, a droga não visa o tumor, mas sim o aumento das células de defesa para o combate da doença.

Essa técnica já havia se mostrado efetiva para o tratamento de cânceres agressivos na mama e chegou ao Brasil para tratar, especialmente, o estágio triplo-negativo da doença em metástase.

A aplicação será de forma intravenosa, pela veia, fazendo com que as células cancerígenas sejam percebidas e combatidas, já que que elas têm a capacidade de não ser identificada pelo sistema de defesa do organismo naturalmente.

Ainda segundo o Portal, os riscos e efeitos colaterais são mínimos e todos resultam da ativação imunológica do corpo. Com isso, as células e defesa podem atacar partes do próprio organismo, combatendo órgãos e tecidos, podendo trazer apenas alterações gastrointestinais, endócrinas ou na pele.

Quando o tratamento é administrado, em conjunto com a quimioterapia, pode aumentar a sobrevivência e interromper o crescimento do tumor em pacientes, além de uma redução de 38% no risco de progressão ou morte, segundo mostrou um estudo publicado na revista cientifica The News England Journal of Medicine.