Exame descarta febre amarela em caminhoneiro que passou por MS
Com isso, Estado sai da lista de suspeitas da doença
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Com isso, Estado sai da lista de suspeitas da doença
Mato Grosso do Sul, até o momento, não tem nenhum caso de febre amarela silvestre – que registra um surto em no País -. O Estado havia sido notificado com um caso suspeito, de um caminhoneiro catarinense, de Blumenau, que havia passado por Mato Grosso do Sul entre 25 de dezembro e 2 de janeiro, e estava com suspeita de ter contraído a doença no Estado. Nesta quarta-feira (8), no entanto, os resultados dos exames foram negativos, conforme explicou a diretora de Vigilância Epidemiológica de Blumenau, Ivonete dos Santos.
Não vacinado, o caminhoneiro de 39 anos esteve internado em Blumenau passou por diversas cidades de Mato Grosso do Sul enquanto esteve no Estado. A vigilância epidemiológica de Santa Catarina explicou que, durante a viagem, ele teria tomado banho de rio em Bonito. Ao sair de Mato Grosso do Sul, ele foi até o Estado de São Paulo.
Em Mato Grosso do Sul, o último caso de febre amarela registrado ocorreu em Bonito – cidade na região sudoeste, a 300 km da Capital -. O caso aconteceu em 2015 e quem contraiu a doença foi um paranaense de 32 anos, que viajou até a cidade turística e não era vacinado, conforme a Secretaria. Anterior ao caso do paranaense, o último registro da doença no Estado foi em Corumbá – 444 km de Campo Grande – na zona rural, em 2010.
A doença foi contraída por um homem de 39 anos que também não era vacinado, conforme explicou a Secretaria. Os dois casos resultaram em mortes, segundo declarou a assessoria de imprensa da SES (Secretaria Estadual de Saúde).
Febre amarela no país
Todos os dias aumentam os números de casos notificados – com suspeita e confirmados – da doença, que diferente da modalidade urbana, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, é causada por um arbovírus, que pode levar à morte em cerca de uma semana se não for tratada rapidamente. Ela é comum em macacos. Na terça-feira (7) eram 195 casos confirmados. Já nesta quarta, o número subiu para 215, de acordo com o Ministério da Saúde. Márcio Garcia, coordenador de vigilância epidemiológica do Ministério, explicou que homens que vivem em áreas rurais representam a maioria dos casos.
Ao todo, foram registrados 1.060 casos suspeitos – 765 permanecem em investigação e 80 foram descartados -. Quanto às mortes, 166 óbitos foram notificados – 70 foram confirmados, 93 ainda investigados e 3, descartados- . Os estados de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Bahia e Tocantins continuam com casos investigados e/ou confirmados.
No total são 9,9 milhões de doses extras enviadas para cinco estados: Minas Gerais (4,5 milhões), Espírito Santo (2,5 milhões), São Paulo (1,2 milhão), Bahia (900 mil) e Rio de Janeiro (850 mil). Em coletiva de imprensa na última semana, no ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou que todos os gastos relativos ao surto serão ressarcidos pela União às regiões.
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