Profissionais de saúde e pacientes convivem com ‘obra sem fim’

Os cidadãos que moram na Aldeia Panambizinho, em Dourados, a 227 quilômetros de Campo Grande, recebem atendimento de saúde pública no ‘pior posto de saúde de Mato Grosso do Sul’. A denúncia é dos moradores, na maioria, índios da etnia Kaiowá, e foi levada até uma vereadora da segunda maior cidade sul-mato-grossense, que levou o problema até o Ministério Público e a Prefeitura.

Segundo Virgínia Magrini (PP), a situação da unidade de saúde é ‘inimaginável mas real’. Em vídeo, ela registrou a estrutura precária das instalações. O local oferece atendimento em salas sem piso, com banheiros sem portas e ambiente considerado insalubre pelos profissionais de saúde e pelos pacientes.

“É uma obra inacabada, mas tem um posto de saúde funcionando”. Segundo Magrini, desde 2011 a unidade está em obras de uma ‘reforma que nunca abaca’.

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De acordo com a vereadora, a obra estaria orçada em R$ 182 mil, com aprovação ainda em 2010. Ela protocolou requerimento no Ministério Público e diz que levara o problema à Secretaria Municipal de Saúde de Dourados.

O jornal entrou em contato com a prefeitura de Dourados e aguarda respostas quanto ao suporte do Poder Público Municipal, pela Secretaria de Saúde ao respectivo posto.

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