Gustavo Favaron mostra como bullying e tragédias influenciaram em sua formação de líder
Com apenas três anos de idade, Gustavo Favarondescobriu que o pai, exposto no trabalho a um gás tóxico, estava condenado à morte. Era apenas uma questão de tempo. Amigos de trabalho, também expostos ao gás, foram falecendo e, o então menino, cresceu se preparando para o momento fatal. Segundo Gustavo, a família de origem simples mudou para um sítio em busca de ar puro. […]
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Com apenas três anos de idade, Gustavo Favarondescobriu que o pai, exposto no trabalho a um gás tóxico, estava condenado à morte. Era apenas uma questão de tempo. Amigos de trabalho, também expostos ao gás, foram falecendo e, o então menino, cresceu se preparando para o momento fatal.
Segundo Gustavo, a família de origem simples mudou para um sítio em busca de ar puro. A mãe trabalhava fora como dentista e o pai, afastado do trabalho, tomava conta dos filhos.
Com sintomas de gagueira, gordinho e desajeitado, o típico patinho feio, não teve uma vida fácil. Desde cedo sentiu que nada viria de mão beijada, mas com muita determinação e disciplina, nunca se deixou desanimar diante dos risos e bullying, palavra que nem conhecia na época. “O tempo foi passando e os médicos não conseguiam explicar o fato de meu pai sobreviver. Até que a família foi pega de surpresa quando quem veio a falecer, aos 40 anos, foi minha mãe, vítima de uma leucemia aguda. Eu com 16 anos e meu irmão com 13. Foi um golpe muito duro”, diz Gustavo.
Tempos depois, aos 20 anos, decidiu utilizar a pequena parte que tinha direito do seguro de vida herdado da mãepara se aventurar em um mochilão por três meses pela Europa. “Queria investir esse dinheiro em algo que ninguém nunca roubasse de mim e que abrisse meus horizontes. Passei bons apuros e guardo ótimas histórias dessa jornada que transformou a minha vida”.
E, realmente, a vida deu uma guinada depois desse período. Favaron decidiu estudar Ciências Sociais em paralelo ao curso de Direito. Finalizou ainda um mestrado em Relações Internacionais quando decidiu passar 10 meses em Londres para aprender inglês. “No início, para pagar as despesas trabalhei como garçom, limpei bares, até conseguir emprego em uma empresa que fazia eventos para o setor de petróleo e biocombustíveis na Europa e Ásia. Em meio a isso, me apaixonei e casei. O que era para ter sido apenas 10 meses acabou se transformando em anos”, completa Gustavo.
Seu foco nunca foi ganhar dinheiro ou ficar rico. O sonho era trabalhar na ONU, Cruz Vermelha ou Anistia Internacional, pois queria mudar o mundo e deixar sua marca. Após anos de tentativas, sem conseguir sequer uma entrevista de trabalho nessas organizações, decidiu focar em seu entorno construindo um ambiente de trabalho que colocasse as pessoas em primeiro lugar e trouxesse desenvolvimento e bem estar aos envolvidos.
Hoje, CEO e Managing Partner da 8 Capital Group, realizado como empresário e empreendedor com carreira internacional, tem como objetivo de vida valorizar o indivíduo criando um conjunto de empresas onde cada um tenha a oportunidade de mostrar sua melhor versão. Líder natural, sua maior característica, segundo amigos, é a paixão em desenvolver pessoas.
*Esta é uma página de autoria de TH IMPRENSAS SP e não faz parte do conteúdo jornalístico do MIDIAMAX.
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