Empresas do ramo de investimentos investiram US$ 14,2 bilhões em criptomoedas no primeiro semestre de 2022, de acordo com o relatório recém-lançado pela KPMG no início deste mês. O número aponta para uma tendência cada vez mais forte: a chegada de novos investidores em busca de diversificação para suas carteiras.

Não à toa, até mesmo plataformas financeiras brasileiras como Nubank, XP e BTG Pactual já disponibilizam em seus apps um espaço dedicado a esse tipo de investimento para os seus clientes. Mas, afinal, será que as criptomoedas são opções confiáveis para se investir?

Para o educador financeiro e influenciador digital Daniel Carraretto, “as criptomoedas têm espaço em qualquer carteira diversificada de investidores moderados ou arrojados, desde que limitado a um percentual menor, reservado aos ativos de risco — no máximo 5% do patrimônio total aplicado”.

De acordo com Carraretto, “dessa forma, é possível ter retornos interessantes no longo prazo, sem se expor excessivamente à volatilidade e ao risco de insucesso de qualquer criptoativo”. O especialista afirma ainda que boa parte das perdas dos investidores de criptomoedas vem de más escolhas.

“Aqueles que investiram em moedas ou sem projetos bem definidos assumiram um risco excessivo de perder todo o seu dinheiro, enquanto investidores de e Ethereum ainda podem esperar boa valorização dos ativos nos próximos anos”, revelou.

meu dinheiro ativo

Sobre isso, Daniel listou quatro dicas importantes para aqueles que querem começar a investir em criptomoedas com segurança. Veja a seguir:

1) Dê o primeiro passo!

Se você está decidido a investir em criptomoedas, inicie do jeito certo, ou seja, abra uma conta em uma corretora de cripto, também conhecida como exchange. A partir daí, transfira o dinheiro para lá e efetue a compra pelo app ou site escolhido.

2) Escolha criptomoedas mais seguras!

Como investidor iniciante, o ideal é optar por criptomoedas confiáveis e seguras, como o Bitcoin e o Ethereum. O Bitcoin, por ser uma criptomoeda pioneira e disruptiva, com limite de mineração, tem grande possibilidade de ser aceita como meio de pagamento. Já o Ethereum, por ser a criptomoeda da rede blockchain mais usada do mundo, tem grande potencial de expansão.

3) Limite a sua exposição aos criptoativos!

É de fundamental importância entender aquilo em que se está investindo e saber qual o objetivo das criptomoedas na carteira. Por isso, faça uma boa gestão de risco, evitando adquirir mais do que 5% do patrimônio total em criptoativos. Outro ponto importante é evitar criptomoedas de menor capitalização e que não têm projeto sólido.

Além disso, fuja das shitcoins — criptomoedas meme ou sem objetivo definido e que fatalmente trarão prejuízos em algum momento. Por fim, atente para o maior risco, a ganância, que, ao trazer esperança de enriquecimento de uma hora para outra, pode levar o investidor a perder tudo que aplicou.

4) Olhe para o futuro, não só para o presente!

Algumas criptomoedas têm se posicionado como mais estáveis do que outras. Sendo assim, opções como Bitcoin e Ethereum tendem a se consolidar cada vez mais, e a procura por elas deve aumentar gradativamente ano após ano. Logo, com a maior demanda, devem se valorizar e podem trazer bons lucros aos investidores que estão chegando agora.

*Esta é uma página de autoria de ASSESSORIA JORNALISTA THIAGO MICHELASI COMUNICAÇÃO e não faz parte do conteúdo jornalístico do MIDIAMAX.