O homem de 48 anos, suspeito de matar Carlos Eduardo Severo da Costa, conhecido como ‘Gordinho’ negou o crime durante interrogatório na delegacia. Ele está preso desde a noite dessa segunda-feira (5), quando o corpo da vítima foi encontrado na Vila Santo Eugênio horas depois do assassinato.
Durante o interrogatório, o suspeito disse que conhecia Carlos somente como ‘Gordinho’. Ele contou que por volta das 20 horas da noite do último domingo (4) estava na casa da ex-companheira – com quem foi casado durante um ano – quando a vítima chegou e passou a fazer ameaças de morte com uma faca nas mãos.
✅ Clique aqui para seguir o Jornal Midiamax no Instagram
Porém, o suspeito disse que naquele momento não respondeu às ameaças e xingamentos e pouco depois ele e a vítima foram embora da residência.
Já sobre segunda-feira (5), o homem contou que foi na casa da ex-companheira novamente por volta das 8h30, mas não viu ‘Gordinho’. Ele também negou ter matado a vítima e coagido a ex-mulher e o filho dela para esconder o corpo.
Ainda na delegacia, o suspeito falou que não sabe quem é o autor do crime. Questionado sobre o sangue encontrado em sua camiseta, o homem disse que trabalha em uma horta, onde capivaras pulam a cerca e se cortam. Por isso, poderia ter sangue animal em sua roupa.

Mãe e filho foram obrigados a limpar sangue e levar corpo até córrego
O suspeito do crime teria obrigado duas testemunhas, mãe e filho, a limparem o sangue e ajudar a levar o corpo de ‘Gordinho’ até um córrego.
Carlos foi assassinado no barraco onde morava, próximo ao Córrego Bálsamo, no período da manhã de segunda-feira (5). Conforme o boletim de ocorrência, na noite de domingo (4), estavam no barraco mãe e filho, ‘Gordinho’ e o suspeito.
À polícia, uma testemunha relatou que o suspeito e Carlos se desentenderam, e a vítima chegou a ameaçar o homem com uma faca. No entanto, ele permaneceu em silêncio, mas não chegou a entrar em luta corporal.
Na manhã de segunda (5), por volta das 7 horas, o suspeito retornou ao local e ordenou que mãe e filho saíssem, afirmando que mataria Carlos. Ainda segundo o registro policial, o suspeito estava com uma foice e chegou a ameaçar também as testemunhas.
Em seguida, as testemunhas ouviram sons de pancadas e um grito. Após algum tempo, retornaram ao barraco, onde foram ameaçadas pelo suspeito. Lá, ele teria obrigado a mulher a limpar o sangue e cobri-lo com terra, além de forçar o filho dela a ajudá-lo a empurrar o corpo até o córrego, dizendo que também os mataria.
O dono da horta onde o suspeito trabalhava confirmou que uma de suas foices estava desaparecida, justamente a que foi utilizada por ele no serviço.
💬 Fale com os jornalistas do Midiamax
Tem alguma denúncia, flagrante, reclamação ou sugestão de pauta para o Jornal Midiamax?
🗣️ Envie direto para nossos jornalistas pelo WhatsApp (67) 99207-4330. O sigilo está garantido na lei.
✅ Clique no nome de qualquer uma das plataformas abaixo para nos encontrar nas redes sociais:
Instagram, Facebook, TikTok, YouTube, WhatsApp, Bluesky e Threads.