O documentário sul-mato-grossense “Quatro Luas Pantaneiras“, que irá retratar a vida de quatro mulheres “pantaneiras-raiz”, já está em fase de produção. A equipe deixou Campo Grande no dia 7 de maio rumo à região do Paiaguás, onde começaram as captações. Em seguida, passará também pelo Amolar, Paraguai-Mirim e Albuquerque, onde vivem as personagens reais da produção audiovisual.
No longa-metragem, as fases da Lua dão o tom da narrativa, guiando simbolicamente a construção dos quatro blocos que compõem o filme. Assim, o documentário entrelaça temas como força da mulher, identidade, sonhos e vaidades, com um rico mergulho nas belezas e mistérios do Pantanal.
Além de retratar o universo feminino, a produção audiovisual conta com uma equipe composta majoritariamente por mulheres. O projeto começou em 2003 com uma ideia entre as amigas Ana Carla Loureiro e Lina Benitez, diretora de audiovisual e produtora cultural, respectivamente.
Inicialmente, o projeto seria um livro, um filme e uma coletânea de fotografias. Contudo, o projeto ficou adormecido por mais de duas décadas, e acabou sendo retomado na forma de documentário.
Documentário para mulheres feito por mulheres
O roteiro e direção-geral de “Quatro Luas Pantaneiras” fica a cargo de Ana Carla Loureiro. A direção de fotografia será da gaúcha Wlacyra Lisboa, pioneira entre as mulheres brasileiras na produção audiovisual sobre natureza e ecologia.
Por trás das câmeras, estão a jornalista e fotógrafa, Elis Regina Nogueira, e o videomaker Kojiroh, ambos sul-mato-grossenses. Rogério Elton Hermes, proprietário da Cist, produtora à frente do projeto, assume a direção de produção. Já na pesquisa de personagens e produção local, em Corumbá e no Pantanal, destaca-se Bianca Machado.
“Quatro Luas Pantaneiras” é uma realização da produtora Cist em coprodução com a Quíron 5 Filmes, viabilizada com recursos da Fundação de Cultura de MS, Governo de MS, Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura e Governo Federal. O documentário conta ainda com apoio da Pantanal Film Commission.
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