Suspeito de matar empresário com 6 tiros em atentado é preso em Campo Grande

Carlos Eduardo estava junto da esposa quando foi atingido por seis tiros em atentado

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(Reprodução)

André Felipe da Conceição, de 25 anos, foi preso na noite desse domingo (12), em Campo Grande, no Residencial Ramez Tebet. Ele é suspeito de matar com seis tiros, o empresário Carlos Eduardo Leigues Gomes, de 29 anos, em dezembro de 2021.

André acabou preso por tráfico de drogas por volta das 21 horas, quando estava saindo de uma casa e ao perceber a polícia acabou demonstrando nervosismo mudando repentinamente de direção, o que levantou suspeitas. Ele ainda tentou esconder o rosto para não ser reconhecido chamando a atenção dos policiais.

Quando os policiais checaram acabaram encontrando contra ele mandado de prisão expedido pela 6º Vara Criminal. Da mesma casa saiu outro homem que estava com porções de maconha no bolso. Ele acabou falando que a droga havia sido entregue a ele por André, e que a casa era um ponto de venda de drogas. Na casa foram apreendidos porção de cocaína, rolo de plástico, celular e dinheiro.

O atentado

Câmeras de segurança flagraram o momento em que o casal sofre o atentado. No vídeo aparece uma mulher aguardando no meio fio. Devido aos tiros, ela se abaixa e tampa os ouvidos. O veículo em que está o casal começa a descer e por pouco não atinge uma caçamba.

A esposa assume o controle da direção. O carro é automático, e ela guiou a camionete, mesmo no banco do passageiro, até o CRS (Centro Regional de Saúde) do Tiradentes.

No vídeo não é possível ver o autor, que estaria com uma mochila de entrega de comida por aplicativo. Ele fugiu pelo sentido contrário da rua. Conforme apurado, Carlos possuía passagens pela polícia. Moradores relataram à reportagem, a rotina com som alto, movimentação constante de carros e pessoas andando com roupas íntimas na casa de massagem.

Uma funcionária contou ao Midiamax na época, que já havia sido ameaçada com arma de fogo por um desconhecido. Ele teria perguntado se ela conhecia quem era o proprietário do local apontando um revólver, após questionar se ali funcionava a casa de massagem. O caso continua sendo investigado pela Polícia Civil.

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