Para acabar com privilégios, ex-vereador fala em concorrer à presidência do PMDB

Ex-vereador desconfia de favorecimento a presidentes que também disputam cargos

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Ex-vereador desconfia de favorecimento a presidentes que também disputam cargos

<p>O ex-vereador de Campo Grande, Waldemir Poppi (PMDB), está de olho na presidência do PMDB municipal. Ele entende que um presidente do partido não pode concorrer à eleição quando tem mandato, porque na avaliação dele, não cuida nem do mandato e nem do partido.

<p> “Não estou dizendo que está errado. Mas, tendo mandato, sempre cuida mais do mandato do que do partido. Não sobra tempo para as articulações. Na verdade, quem tem mandato não cuida do mandato e nem do partido.”, avaliou.

<p>Poppi ainda lembra de outra situação que acaba provocando constrangimento: distribuição de dinheiro para campanha. “Não estou dizendo que acontece assim. Mas, tendo um presidente que é candidato, é claro que é mais difícil o concorrente ter oportunidades”, justificou.

<p>O ex-vereador explica que já concorreu nove vezes a cargo público e não recebeu muito investimento do partido, o que acaba dificultando a campanha. “Nunca recebi nada além de material de campanha. Nada que desce uma injeção de ânimo. É melhor trocar. Ter novas cabeças, ideias e buscar a união”, concluiu.

<p>Para chegar à presidência do PMDB, Poppi terá que convencer ou ir para disputa com a vereadora Carla Stephanini, afilhada de André Puccinelli. Em outra oportunidade, quando Magalli Picarelli (PMDB) tentou concorrer à presidência do PMDB Mulher, Carla foi relutante e acabou convencendo a colega a não disputar. Depois acabou ficando com as duas presidências: da Mulher e do PMDB em Campo Grande.

 

 

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