Colombiano que vive em Campo Grande arrisca placar e diz que Brasil vai perder feio

Se for pela simpatia, o colombiano Alfonso Reyes, de 53 anos, dono de um bar em Campo Grande, pode até ganhar de muito comerciante local. Com sorriso largo e risada mais comprida ainda, o ‘hermano’ conquista na primeira conversa. Mas é só falar do jogo, que acontece nesta sexta-feira (4) entre Colômbia e Brasil, que vai […]

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Se for pela simpatia, o colombiano Alfonso Reyes, de 53 anos, dono de um bar em Campo Grande, pode até ganhar de muito comerciante local. Com sorriso largo e risada mais comprida ainda, o ‘hermano’ conquista na primeira conversa.

Mas é só falar do jogo, que acontece nesta sexta-feira (4) entre Colômbia e Brasil, que vai decidir quem irá para a semifinal, que o papo muda de figura. Não que Reyes deixe de ser simpático, mas tira um sarrinho e já conta vitória. “Vamos ganhar. Vai dar Colômbia, 3 a 1”, arrisca no palpite.

Já a mulher dele, a gaúcha Ângela Espírito Santo, de 47 anos, diz estar dividida. Apesar de afirmar que irá torcer para o Brasil, não nega que se sentirá vitoriosa se o placar do marido se concretizar. “Tanto se o Brasil, quanto se a Colômbia ganhar vou comemorar”, diz.

A filha, que é brasileira, segue o pai. “Sou colombiana de coração”, se justifica, afirmando que o palpite do pai está certo. Já no bar onde a família trabalha, o palpite é só Brasil. “Todo mundo vem e diz que vai ganhar”, conta.

Alfonso e Ângela

O casal que há dez anos vive em Campo grande se conheceu em São Paulo e vieram para Campo grande por acaso. Alfonso conta que morava na capital paulista quando conheceu Ângela, lá se apaixonaram e decidiram ir para a Colômbia.

Viveram por cinco anos no país dele. Até que um dia um casal amigo de Ângela convidou os dois para virem para Campo Grande passear e eles acabaram ficando. “Gostamos da cidade e ficamos”, diz.

Como ele sempre trabalhou com comida abriu um comércio e ficou. No bar dele, lanches típicos brasileiros como x-burguer, cachorro-quente e o famoso espetinho com mandioca são os quitutes mais servidos. Reyes conta que quando chegou em Campo Grande pensava em vender comida colombiana, mas ficou com medo de arriscar e acabou optando pelo certeiro.

Saudades

Como todo estrangeiro, Reyes conta sentir muitas saudades do país, mas principalmente da comida de sua região. “Sinto falta das arepas, que são uma massa de milho com queijo, comemos de manhã no lugar de pão”, diz.

Em relação a outros alimentos e diz que é tudo muito parecido com o Brasil e já se acostumou com o paladar local.

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