CRM-MS volta a aplicar suspensão a médico acusado de abuso

Por mais uma vez Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul (CRM-MS) irá aplicar suspensão de 30 dias do exercício da profissão ao médico ginecologista, Wilson Roberto Cardoso Farias, acusado de assédio sexual contra pacientes quando trabalhava em um posto de saúde de Campo Grande. A decisão é em conformidade com o julgamento […]

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Por mais uma vez Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul (CRM-MS) irá aplicar suspensão de 30 dias do exercício da profissão ao médico ginecologista, Wilson Roberto Cardoso Farias, acusado de assédio sexual contra pacientes quando trabalhava em um posto de saúde de Campo Grande. A decisão é em conformidade com o julgamento ocorrido em 20 de setembro de 2008.

De acordo com o Conselho, a mesma decisão havia sido tomada em julho deste ano, porém o acusado entrou com liminar e não foi punido. Há mais de cinco anos o CRM tenta aplicar a punição e na nova decisão ainda cabe recurso.

Conforme o edital de punição disciplinar do CRM-MS, divulgado nesta segunda-feira (08), Cardoso violou os artigos segundo, quarto, sexto, 63 e 65 do Código de Ética Médica, cometendo ofensa ao pudor, falta de respeito, causando sofrimento moral, e atentado à dignidade de pacientes. A denúncia foi feita por mulheres atendidas pelo médico na rede pública da Capital.

A proibição imposta a Cardoso é considerada branda, se comparada à decisão tomada há mais de um ano pela entidade que resultou na cassação do registro profissional do médico Marcus Vinícius Carreira Bentes por comportar-se de forma libidinosa durante atendimento a uma paciente. Major do Exército, Bentes foi cassado por abuso sexual durante uma consulta no Hospital Geral de Campo Grande/ Hospital Militar.

 

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