Nesta quarta-feira (23), a paralisação de parte dos técnicos da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) completou sete dias. Os reponderam à mobilização de greve nacional que teve início em seis dejunho, a partir de deliberação em Brasília, pela Federação deSindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra).

Franz Maciel, um dos coordenadores do Sindicato dos TécnicosAdministrativos da UFGD, avalia como positiva a greve nacional devido ao númerode adesões, 45 universidades federais até o momento, porém ressalta que ocomando nacional não avançou nas negociações uma vez que só foi recebido pelo MEC,que se comprometeu a intermediar as negociações junto ao Governo Federal.

Os grevistas realizaram na manhã de ontem uma ação social dedoação de sangue para a o Hemocentro de Dourados com o objetivo de protestar eao mesmo tempo chamar a atenção da sociedade. Ao menos 30 compareceram ao Hemocentro.

O comando de greve fará na próxima segunda-feira (27),assembléia que decidirá os próximos passos da mobilização, entre eles a paralisação dos técnicos do HU – Hospital Universitário, a maior casa de saúde pública domunicípio.

Para que não haja prejuízo para a sociedade, os grevistas sereuniram ontem com o advogado do SISTA/UFGD – Sindicato dos Trabalhadores Técnicos Administrativos da UFGD – para avaliar as condições legais da paralisaçãodo HU. Franz Maciel acrescenta que: “A preocupaçãoé com a população. Nosso movimento é para chamar a atenção, não prejudicar”.

Flávia Denes, uma das coordenadoras do recém-eleito DCE – Diretório Central dos Estudantes da UFGD – avalia que o movimento de greve dos técnicos deve ter apoio da comunidade acadêmica, mas espera que o protesto termine o mais rápido possível. A biblioteca da FADIR – Faculdade de Direito e Relações Internacionais, por exemplo, está com seu serviço completamente paralisado em decorrência da greve.

“Estamos no final do semestre, época de entrega de trabalhos e de provas. Entendemos as necessidades dos técnicos administrativos, porém queremos que o impasse termine o mais rápido possível para que prejuízo para osacadêmicos”, avalia Flávia.