Embora não exista aparelho em nível local para medir o nível de radiação ultravioleta o agrometeorologista Cláudio Lazarotto, da Embrapa Agropecuária Oeste com sede em Dourados, disse que certamente a radiação tem sido extrema nestes dias de calor ardente.

Os níveis de radiação têm atingido níveis extremos em 17 capitais do País, entre as quais Campo Grande e na segunda passada também foi extremo em Aquidauana.

Na Capital o índice atingiu o nível 13 de uma escala que vai de zero a 14. Níveis superiores a 10 são apontados como extremos.

Cláudio explicou que vem alertando para esse problema em nível local desde o ano passado. O Sol arde na pele, a pessoa tem a sensação de ele estar mais “ardido” quando está exposta e essa exposição pode contribuir para o câncer de pele.

Ele disse que isso não tem nada a ver com o aquecimento global, mas ao fato do Sol estar nesta época mais próximo da Terra e por estar passando por um período de erupções.

“Não tem jeito, é sombra e tereré”, comentou, afirmando que as pessoas têm que se proteger da melhor forma possível.