O governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), pediu nesta terça-feira ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) a revogação de sua prisão preventiva, decretada em 11 de fevereiro por seu suposto envolvimento na tentativa de suborno de uma das principais testemunhas do escândalo de corrupção no Distrito Federal, que ficou conhecido como mensalão do DEM de Brasília .

O pedido de revogação da prisão será analisado pelo ministro Fernando Gonçalves, relator do processo, ministro que pediu a prisão preventiva. Os detalhes do pedido ainda não foram informados pelo STJ.

Também nesta quarta-feira, o médico particular do governador afastado, Brasil Caiado, disse que Arruda terá que passar por um cateterismo no coração para identificar o risco de uma obstrução na artéria.

TRE julga cassação de mandato por infidelidade

Arruda pediu a revogação da prisão horas antes do julgamento, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) , do pedido de cassação de seu mandato, feito pelo Ministério Público Eleitoral, por infidelidade partidária.

Arruda se desligou do DEM em dezembro do ano passado, após a revelação das gravações em que ele e deputados distritais da base aliada aparecem recebendo dinheiro do ex-secretário de Governo, Durval Barbosa.