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Transparência

Após Justiça manter despejo, Tetê Trad quer tentar acordo com Patrola

Por outro lado, empreiteiro pediu uso de força policial para desocupação de imóvel no Jardim dos Estados
Gabriel Maymone -
patrola
Empreiteiro Patrola briga na Justiça para despejar Thereza Trad de imóvel no Jardim dos Estados (Montagem: Reprodução / detalhe Patrola - Arquivo, Jornal Midiamax)

Depois de ter série de recursos negados para evitar despejo, Maria Thereza Trad – irmã dos ex-prefeitos Marquinhos e – pediu para a Justiça marcar audiência de conciliação com o locador do imóvel onde mora, um apartamento no dos Estados, o empreiteiro André Luiz dos Santos, o Patrola. Ele é apontado pelo MP (Ministério Público) como ‘laranja’ de políticos e foi denunciado por desvios de R$ 300 milhões em contratos firmados na gestão de Marquinhos Trad.

Em pedido feito à Justiça nesta segunda-feira (03), Tetê lista uma série de recursos que foram negados a ela e, sem alternativas, solicita que seja marcada audiência de conciliação para tentar chegar a um acordo com o empreiteiro.

O imbróglio começou quando Patrola entrou na Justiça para determinar o despejo de Tetê de seu apartamento, que aluga para a Trad, alegando inadimplência. Inclusive, no dia 22 de janeiro, o empreiteiro reforçou à Justiça pedido para que seja empregada força policial para retirar a Trad do imóvel.

Por outro lado, Tetê aponta que não foi notificada e pediu na Justiça para abater valores na monta de R$ 201 mil, que diz terem sido gastos com benfeitorias no imóvel. Ela quer que essa quantia seja abatida da dívida apontada pelo locador, que está na casa dos R$ 214.063,24.

Agora, o juiz Maurício Petrauski irá analisar os pedidos e proferir uma decisão.

No processo contra Tetê, o desembargador Dorival Renato Pavan já tinha determinado a suspensão do despejo, mas voltou atrás da decisão e anulou liminar.

Patrola é denunciado por corrupção

A primeira fase da Operação Cascalhos de Areia reuniu indícios que apontam para suposta rede de empreiteiras nas mãos de laranjas, a princípio comandadas por Patrola.

Assim, Patrola e outros empreiteiros foram denunciados pelo MPMS (Ministério Público de ) por desvios em contratos de cascalhamento e locação de máquinas que ultrapassam R$ 300 milhões, segundo investigações. A maioria dos contratos foi firmada durante a gestão do ex-prefeito Marquinhos Trad.

A denúncia foi feita mês passado pelo MPMS e aguarda análise do juiz Waldir Peixoto Barbosa, da 5ª Vara Criminal de . Também figuram entre os denunciados o ex-secretário de obras da Prefeitura de Campo Grande, Rudi Fioresi, empreiteiros, supostos laranjas da organização criminosa e servidores.

Conforme apurado pelo Jornal Midiamax, no total 12 pessoas foram denunciadas por crimes como peculato, corrupção, fraude à licitação e lavagem de dinheiro.

André Luiz dos Santos seria o operador do esquema de ‘laranjas’ para comprar as empresas e, assim, vencer todas as licitações de cascalhamento em Campo Grande. Trata-se de contratos difíceis de aferir a comprovação dos serviços.

Todas as empreiteiras têm contratos desde 2017 na Prefeitura de Campo Grande, ou seja, durante a gestão do ex-prefeito Marquinhos Trad. Os servidores alvos da investigação também foram nomeados pelo ex-prefeito.

À reportagem do Jornal Midiamax, Marquinhos disse que “todos os contratos de responsabilidade do gestor foram feitos e aprovados pela procuradoria-geral do município e controladoria de transparência. Não fiz e não faço parte dessa relação processual”. Além disso, negou ter praticado qualquer ato ilegal: “Todos os meus atos foram proclamados pelo MP como lícitos e legais”.

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