A (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) divulgou lista com regiões que serão incorporadas à segunda etapa de estudos indígenas da Nova Ferroeste. Nesta fase, será analisada a rotina e a cultura de três áreas indígenas do Paraná e uma do Mato Grosso do Sul.

As regiões avaliadas serão: Tupâ Nhe Kretã (na Serra do Mar, em Morretes-PR), Boa Vista (Nova Laranjeiras-PR) e Guasú Guavirá (Guaíra-PR) e o acampamento Pakurity, povo Guarani, localizado em Dourados.

O estudo será realizado com base nos procedimentos adotados em 2022, na Terra Indígena Rio das Cobras, com 10 aldeias e mais de 3 mil habitantes. Os trilhos da Nova Ferroeste vão passar próximo ao limite dessas terras, em um raio de até 5 km do traçado proposto.

Desenvolvido pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), o diagnóstico envolve a organização territorial, política e sociocultural dos lugares. A empresa é contratada pelo governo do Estado de .

A Nova Ferroeste vai ligar por trilhos Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina. O projeto vai fazer do Estado uma grande central logística e promover a redução de 30% no transporte de insumos e produtos, a maioria e proteína animal.