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Transparência

Empresário de MS é condenado a 16 anos de prisão na Operação Metástase no Paraná

O ex-presidente de hospital foi condenado por lavagem de dinheiro
Dândara Genelhú -
hospital
Hospital que Pedro Ruiz Filho coordenava fica no Paraná. (Reprodução; CRMPR)

O ex-presidente do Hospital e Maternidade Norospar (Associação Beneficente de Saúde do Noroeste do Paraná), Pedro Arildo Ruiz Filho, foi condenado a mais de 16 anos de prisão por lavagem de dinheiro. O empresário de Mato Grosso do Sul foi alvo da Operação Metástase, deflagrada pelo Gepatria (Grupo Especializado na Proteção do Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa).

Conforme o MPPR (Ministério Público do Paraná), ele foi condenado a pena de 11 anos, 9 meses e 25 dias de reclusão em regime inicialmente fechado. Além disso, deverá pagar 245 dias-multa, pelos crimes de peculato — que foi praticado pelo menos 34 vezes — e lavagem de dinheiro.

O hospital Norospar fica em Umuarama, na região nordeste do Paraná. Na segunda sentença, ‘Pedrinho’, como é conhecido, foi condenado a cumprir mais 5 anos e 3 meses de reclusão em regime semiaberto.

Nesta sentença ele deverá pagar 112 dias-multa por peculato, praticado duas vezes. Pedro é irmão de Juliana Lara Ruiz, vereadora em .

Ao Jornal Midiamax, a parlamentar informou que não possui contato próximo com o irmão e não estaria sabendo da sentença. “Não estou sabendo ainda. Ele coordenava o hospital, já faz um tempo”, disse.

Assim, destacou que não fez contato recente com Pedro. “Na verdade, faz mais de meses que eu não converso com o meu irmão. Tenho pouquíssimo contato com o meu irmão”, afirmou.

Sentenças de quatro alvos

Duas sentenças foram proferidas pela Justiça do PR contra quatro réus da Operação Metástase. As penas vão de 5 anos e 3 meses até 11 anos, 9 meses e 25 dias.

Deflagrada em junho de 2021, a Operação Metástase foi executada pelo MPPR por meio do núcleo de Umuarama do Gepatria e pelo núcleo de Cascavel do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).

As investigações buscavam desarticular organização criminosa que desviava recursos públicos na área da saúde em Umuarama. A Operação Metástase registrou oito ações penais.

Além do ex-presidente do hospital, a primeira sentença condenou outros dois alvos. Eles devem cumprir 9 anos e 7 meses de reclusão em regime inicial fechado e pagar 231 dias-multa pelo crime de peculato — também praticado 34 vezes.

Portanto, os três foram sentenciados ao pagamento de indenização no valor mínimo de R$ 748 mil. Já a segunda sentença também condenou um quarto réu a 5 anos e 3 meses de reclusão em regime semiaberto e ao pagamento de 112 dias-multa por peculato.

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