Pular para o conteúdo
Transparência

Justiça decide se Iran, Chadid e Waldir Neves voltam ao TCE-MS

Conselheiros foram afastados por suspeita de corrupção no tribunal de contas
Adriel Mattos -
TCE
Conselheiros Waldir Neves, Iran Coelho das Neves e Ronaldo Chadid estão afastados por 180 dias. (Foto: Divulgação/TCE-MS)

A do STJ (Superior Tribunal de Justiça) julga nesta quarta-feira (15) os recursos dos conselheiros do (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul), Iran Coelho das Neves, Waldir Neves e Ronaldo Chadid; além dos demais investigados na Operação Terceirização de Ouro, da PF (Polícia Federal). 

A defesa de todos os réus quer a revogação de todas as medidas cautelares, incluindo o afastamento dos cargos e o monitoramento eletrônico. A Cautelar Inominada Criminal 81 está sob sigilo e é relatada pelo ministro Francisco Falcão.

Os oito agravos regimentais serão julgados na sessão marcada para as 13h (de Mato Grosso do Sul).

Operação Terceirização de Ouro

Em 8 de dezembro, a PF (Polícia Federal) deflagrou a Operação Terceirização de Ouro, um desdobramento da Mineração de Ouro, realizada em junho de 2021. Com apoio da Receita Federal e CGU (Controladoria-Geral da União), foram cumpridos 30 mandados de busca e apreensão em e mais quatro cidades brasileiras. 

As investigações apontaram uso de pessoas jurídicas vinculadas à participação no certame para contratação de empresas com licitações fraudulentas. Assim, entre as estratégias utilizadas para vencer as licitações, estava a agilidade na tramitação do procedimento.

Além de exigência de qualificação técnica desnecessária ao cumprimento do objeto. Por fim, faziam contratação conjunta de serviços completamente distintos em um mesmo certame e apresentação de atestado de capacidade técnica falsificado.

Um dos contratos investigados, com a Dataeasy Consultoria e Informática, supera R$ 100 mil. A corte suspendeu os pagamentos à empresa após a operação. Iran, Chadid e Neves estão afastados por 180 dias.

Investigações da PF apontaram o conselheiro Waldir Neves cobrando propina de um empresário dono de uma fornecedora de café e água mineral para o TCE-MS. A corporação teve autorização para monitorar conversas de dois assessores de Neves, João Nercy Cunha Marques de Souza e William das Neves Barbosa Yoshimoto. A dupla era responsável por receber a propina.

Para a PF, o conselheiro “tinha ciência de que seus assessores cobravam e recebiam recursos de empresário que fornece insumos ao TCE-MS”. William Yoshimoto já tinha sido alvo da primeira fase da operação, a Mineração de Ouro.

Em janeiro de 2023, Neves conseguiu retirar a tornozeleira eletrônica para dar continuidade ao tratamento de um câncer de próstata. No fim do mês, o STF (Supremo Tribunal Federal) negou habeas corpus a Iran. A defesa pediu a revogação das medidas cautelares, para que o conselheiro retome as atividades.

Em sua decisão, o ministro observou que as medidas cautelares aplicadas contra o conselheiro foram autorizadas pelo STJ, e um recurso da defesa foi negado pela presidência da corte.

“Esta Primeira Turma vem autorizando, somente em circunstâncias específicas, o exame de habeas corpus quando não encerrada a análise na instância competente, óbice superável apenas em hipótese de teratologia  ou em casos excepcionais. No particular, entretanto, não se apresentam as hipóteses de teratologia ou excepcionalidade”, escreveu.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Homem morre ao cair de carro em movimento em estrada vicinal

Homem é preso por esfaquear e agredir companheira

Terremoto atinge a Rússia e dispara alerta breve de tsunami

Mulher morre no hospital um mês após acidente causado por motorista bêbado

Notícias mais lidas agora

claudinho

STJ manda soltar Claudinho Serra após 105 dias preso por chefiar corrupção em Sidrolândia

Falhas na denúncia do MPMS livram empresário de ação por fraudar licitações

Policiais civis dizem que remoções são retaliações após críticas sobre plantões na Deam

Flamengo sofre gol no fim e deixa escapar boa vantagem diante do Estudiantes na Libertadores

Últimas Notícias

Sérgio Cruz - O dia na história

1857 – Frei Mariano nomeado vigário forâneo do Baixo Paraguai, com sede em Corumbá

Frei Mariano passou a fazer parte da Vara da Comarca Eclesiástica do Baixo-Paraguai

Bastidores

[ BASTIDORES ] Novo nome comandará a pasta?

Deputados pularam e até choraram com aprovação de requerimento

Polícia

Discussão acaba com homem esfaqueado várias vezes no tórax por esposa em Naviraí

Mulher fugiu e não foi encontrada

Polícia

Durante atendimento em Creas, funcionários descobrem menino de 11 anos espancado a pauladas pela mãe 

Mãe disse que estava ‘corrigindo’ o filho