Pular para o conteúdo
Transparência

Ministério cria gabinete de crise para acompanhar violência contra indígenas em MS

Áreas de disputa já estão sob emprego da Força Nacional
Renata Portela -
Agentes estiveram na retomada Avae'te, acompanhados de antropólogas da DPE-MS e DPU (Foto: Reprodução, leitor Midiamax)

Nesta terça-feira (26), foi publicada no Diário Oficial da União portaria que constitui gabinete de crise, pelo Ministério de Estado dos Povos Indígenas. A portaria é assinada pelo ministro substituto, Eloy Terena.

Conforme a publicação, fica constituído o gabinete de crise, para acompanhar a situação de violação de direitos humanos do povo guarani kaiowá, na região sul de Mato Grosso do Sul.

Também serão propostas ações e medidas de proteção. O gabinete será composto por representantes do gabinete da ministra, Secretaria Executiva, Secretaria de Direitos Ambientais e Territoriais Indígenas, Departamento de Mediação e Conciliação de Conflitos Fundiários Indígenas e (Fundação Nacional dos Povos Indígenas).

Ainda serão convidados para participar representantes de outros 9 órgãos. O grupo deve elaborar relatório que apresente diagnóstico de situação de violência, violação e direitos na região sul do Estado, envolvendo o povo guarani kaiowá.

Por fim, será apresentada sugestão de medidas concretas voltadas para pacificação dos conflitos em curso na região.

Conflitos e mediação da Força Nacional

Alguns conflitos foram registrados nos últimos meses, nas regiões de e também , em uma área de disputa. No segundo caso, o Ministério da Justiça e Segurança Pública determinou o emprego da Força Nacional.

Em caso mais recente, em Dourados, sitiantes foram denunciados por conflitos com indígenas. Enquanto os sitiantes relatam ataques e ameaças, o Cimi (Conselho Indigenista Missionário), por outro lado, defende que os indígenas são as vítimas.

É o que relata o minidocumentário “Pode queimar: indígenas sob ataque das milícias do agronegócio”, sobre os cinco anos ininterruptos de violência de pistoleiros contra uma comunidade de indígenas guarani kaiowá em Dourados.

Conforme a entidade, com novas imagens divulgadas em agosto, cerca de 100 famílias seguem acampadas, em meio a plantações de e milho, no tekoha Avae’te – área reivindicada como tradicional, mas utilizada pelo agronegócio para monocultura.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Dono de padaria famosa lacrada no Taveirópolis paga fiança de R$ 5 mil e é solto em Campo Grande

aposentadoria inss

Consulte aqui: Justiça Federal libera quase R$ 2,4 bilhões em atrasados no INSS

Prefeitura de Campo Grande abre crédito suplementar de R$ 400 mil

Empresa têxtil

Com 60 vagas abertas, curso gratuito capacita profissionais para o mercado da moda e setor têxtil

Notícias mais lidas agora

MS alega na Justiça que chineses receberam incentivos para megaindústria, mas abandonaram área

Defesa promete que Bolsonaro ficará calado e alega desdobramento incontrolável nas redes

superfaturamento

PF cumpre mandado em Campo Grande em operação por desvios de R$ 1,3 milhão do Dsei de MT

Ruralista de Dourados defende retomada de diálogo diplomático para evitar colapso nas exportações

Últimas Notícias

Esportes

Classificado, Brasil projeta duelo contra Colômbia pela Copa América

Vaga antecipada às semifinais veio por 4 a 1 sobre Paraguai

Política

Golpistas se passam por Camila Jara e fazem funcionária da Apae transferir R$ 4,1 mil

Funcionária achou que receberia doação do Conab e estava arcando apenas com custos do transporte

Cotidiano

Mora no Centenário? Prefeitura quer ouvir vizinhos sobre construção de novo condomínio

Até 13 de agosto, moradores podem protocolar sugestões, e em 8 de setembro será realizada uma audiência pública

Famosos

Síndrome nefrótica: entenda a doença rara que afeta a filha de Junior Lima

Junior Lima e Monica Benini anunciaram que Lara, de três anos, foi diagnosticada com síndrome nefrótica; entenda o que é a doença rara