Governo de MS remaneja R$ 100 milhões do FCO Empresarial para suinocultura

Publicado no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira (10) o remanejamento de R$ 100 milhões do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) Empresarial para o FCO Rural.

Conforme a deliberação do Ceif (Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis), foi considerada a classificação das atividades de suinocultura, avicultura e sistemas de irrigação como prioritárias para o exercício de 2023.

Desta forma, foram remanejados os recursos de R$ 100 milhões do FCO Empresarial para o FCO Rural. A deliberação é assinada pelo presidente do Ceif/FCO Jaime Verruck e homologada pelo governador Eduardo Riedel (PSDB).

Suinocultura em MS

Ao menos três cooperativas voltadas para a suinocultura e que já atuam em Mato Grosso do Sul confirmaram ao governador Eduardo Riedel (PSDB), que têm planos de expansão dos negócios e investimentos que chegam a R$ 1 milhão.

A cooperativa Aurora Coop de São Gabriel do Oeste, anunciou em maio que pretende ampliar para 6 mil a capacidade diária de abate de suínos na unidade. Para isso prevê investimento de R$ 300 milhões nos próximos dois anos.

Já a CooperAlfa inaugurou uma unidade em Sidrolândia, que recebeu investimentos de R$ 140 milhões. A cooperativa ainda deve aplicar R$ 100 milhões em uma fábrica de ração e estrutura de armazenagem. E outros R$ 100 milhões em 40 galpões para a engorda dos animais, a partir desta unidade em Sidrolândia.

A cooperativa Coperdia, vinculada ao Grupo Aurora, e já instalada no município de Jaraguari, irá fazer um aporte de R$ 100 milhões. E a Cooasgo está construindo uma fábrica de rações e ampliando sua base de produção com investimentos próximos a R$ 100 milhões.

O governador Riedel afirma que o Estado está em ritmo de crescimento nos últimos 10 anos, principalmente devido à atuação das cooperativas. “Isso é muito bem-vindo porque as cooperativas trazem capital social e conhecimento. As cooperativas têm tido um papel importante porque no momento dos investimentos elas criam um cadeamento produtivo junto aos produtores rurais, e o Estado se torna um player no mercado de suinocultura.”