O CFM (Conselho Federal de Medicina) manteve punição, negando recurso do médico Said Yoshimura de Brito, em publicação desta quarta-feira (31) no Diário Oficial da União.

Em 2020, o médico perdeu cargo de diretor de hospital em Rio Verde de Mato Grosso após agredir a namorada e deixá-la com diversos hematomas. À época, a mulher disse que o médico a obrigava a fazer uso de drogas e a participar de orgias na casa dele.

Segundo o processo ético-profissional, originado no CRM-MS (Conselho Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso do Sul), os conselheiros membros da 4ª Câmara do Tribunal Superior de Ética Médica do Conselho Federal de Medicina negaram provimento ao recurso interposto pelo denunciado.

Por unanimidade, foi confirmada a sua culpabilidade e mantida a decisão do Conselho de origem, que lhe aplicou a sanção de censura pública em publicação oficial. Segundo a denúncia, houve negligência do médico.

Said Yoshimura também foi punido por deixar de usar todos os meios disponíveis de promoção de saúde e de prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças, cientificamente reconhecidos e a seu alcance, em favor do paciente e por deixar de elaborar prontuário legível para cada paciente.