Reduzir ICMS para segurar preço da gasolina vai tirar R$ 597 milhões dos cofres de MS, diz Sefaz
Governo diz que segurar disparada do preço em Mato Grosso do Sul vai causar rombo na arrecadação
Renan Nucci –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
A Sefaz-MS (Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso do Sul) estima uma perda de R$ 850 milhões por ano na arrecadação, caso seja aprovado o PLP (Projeto de Lei Parlamentar) nº 18/2022, que estabelece em 17% a alíquota máxima do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para os setores de combustíveis, energia elétrica, comunicações e transporte. Só de gasolina, seriam R$ 597 milhões a menos, o que representa 70% da previsão.
Na manhã desta terça-feira (31), o secretário Luiz Renato Adler Ralho, titular da Sefaz-MS, participou de uma reunião com demais secretários, com o Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) e com o senador Fernando Bezerra (MDB-PE), relator do processo. O projeto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados na quarta-feira da semana passada, e agora tramita no Senado Federal. Objetivo é aliviar os custos à população.
Perdas do ICMS
A Sefaz-MS informou que cálculos da equipe econômica estimam uma perda anual de R$ 850 milhões. A maior parte é da gasolina, que teria uma perda de R$ 597 milhões, isso porque, caso o projeto seja sancionado, o ICMS da gasolina que é de 30%, cairia para 17%. O restante da perda seria de R$ 66 milhões do ICMS sobre tarifas de transmissão e distribuição de energia elétrica, R$ 155 milhões de telecomunicações e R$ 27 milhões do etanol.
O número é maior do que o previsto pelo Sindifiscal (Sindicato dos Fiscais Tributários do Estado de Mato Grosso do Sul) que, no que diz respeito aos combustíveis, estimava um prejuízo de R$ 450 milhões. O projeto, por outro lado, prevê compensações do Governo Federal aos Estados, que deve ocorrer até o dia 31 de dezembro. A medida tentaria reparar as perdas ocorridas durante o ano de 2022 e podem ser interrompidas caso as alíquotas subam.
Diesel
O ministro André Mendonça, do STF (Supremo Tribunal Federal), convocou uma audiência de conciliação para a próxima quinta-feira (2), com órgãos federais e secretários estaduais, para discutir a eficácia de duas cláusulas do convênio do Confaz que autorizam estados a dar descontos nas alíquotas de ICMS sobre óleo diesel.
O ministro é relator da Ação Direta de Inconstitucionalidade 7164, em que deferiu liminar para suspender as cláusulas. Segundo o ministro, a tentativa de conciliação é recomendável para que possa tentar um acordo sobre medidas e planos de trabalho para a efetivação da Lei Complementar 192/2022 e sua regulamentação pelo Confaz.
Notícias mais lidas agora
- Morto com tiro na cabeça em rodovia era suspeito de roubo de joias avaliadas em R$ 1 milhão
- Homem morre na Santa Casa após sofrer descarga elétrica durante conserto em Campo Grande
- Menino de 9 anos morre depois de ter bicicleta atingida por motorista em MS
- VÍDEO: Motorista do Consórcio Guaicurus é flagrado usando celular enquanto transportava passageiros
Últimas Notícias
Rafael Tavares é condenado por publicar vídeo contra Vander Loubet nas redes sociais
O ex-deputado estadual foi condenado ao pagamento de R$ 7,6 mil
Ladrões são atropelados ao tentarem roubar armas de seguranças de pedreira em MS
Mesmo depois de atropelados, a dupla conseguiu fugir para uma região de mata
Onde assistir: Em ‘final antecipada’, Palmeiras e Botafogo se enfrentam no Brasileirão
Assim como na edição de 2023, confronto entre as equipes pode ser decisivo para definição do campeão
Campo-grandenses devem escolher quais shows nacionais gratuitos querem em 2025; votação já está aberta
Festival MS ao Vivo definirá atrações do ano que vem por meio de voto popular. Escolha já qual artista quer ver no palco do Parque das Nações Indígenas
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.