Alberto Carlos Gomes de Souza, irmão do deputado federal (PSL), investigado no caso de porte ilegal de arma na ‘Operação Tracker, teve o pedido negado para que o caso fosse redirecionado ao Juizado Especial de Campo Grande.

A decisão é da ministra Rosa Weber, do último dia 03 deste mês. Alberto Carlos teria emprestado uma pistola Taurus, modelo TH 380, calibre .380 para Trutis. O deputado federal é investigado por simular um atentado a tiros no dia 16 de fevereiro do ano passado, na BR-060, entre Campo Grande e Sidrolândia.

Ainda segundo as investigações, um processo por violência doméstica impede o parlamentar de conseguir o registro. A ministra também deferiu pedido de nova intimação de Alberto para que apresente, voluntariamente, “a última Declaração de apresentado à Receita Federal, alusiva ao ano-calendário de 2020, a fim de que seja aferida sua capacidade econômico”.

‘Operação Tracker'

A Polícia Federal deflagrou a ‘Operação Tracker' em novemrbo de 2020, onde cumpriu mandados de busca e apreensão em Mato Grosso do Sul e Brasília (DF). Os mandados foram expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal) para apurar o suposto atentado ao deputado federal Loester Trutis (PSL) e seu assessor, no dia 16 de fevereiro deste ano. No dia, o veículo do deputado foi alvo de vários disparos na BR-060, entre Campo Grande e Sidrolândia.

O deputado foi preso por porte ilegal de arma de fogo durante a operação. Além da arma que motivou prisão em flagrante – um fuzil T4 calibre 556 mm, da marca Taurus, equipado com lanterna, mira optrônica, cinco carregadores e bandoleira de três pontos, avaliado em R$ 10 mil -, os policiais acharam uma pistola calibre 9 mm, com carregador e 14 munições, e um revólver calibre .357, com dez munições, na mesa da sala do deputado. Também acabaram recolhidos um pote em formato de caveira, com diversas munições.