Preso na ‘Máfia dos Cigarreiros’, tenente-coronel vai para reserva remunerada da PMMS

O tenente-coronel da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul), Josafá Pereira Dominoni, preso no ano passado na operação contra a Máfia dos Cigarreiros, vou transferido para a reserva remunerada.  Em portaria publicada nesta sexta-feira (19), a transferência foi a pedido e Josafá vai receber os proventos proporcionais e paridade. A transferência é assinada […]

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O tenente-coronel da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul), Josafá Pereira Dominoni, preso no ano passado na operação contra a Máfia dos Cigarreiros, vou transferido para a reserva remunerada. 

Em portaria publicada nesta sexta-feira (19), a transferência foi a pedido e Josafá vai receber os proventos proporcionais e paridade. A transferência é assinada pelo diretor-presidente da Ageprev, Jorge Oliveira Martins. 

Josafá teve a liberdade concedida cinco meses depois, em 16 de outubro, pelo Conselho Especial de Justiça. Porém, ele não pode permanecer depois das 18 horas nas ruas, além da afastamento das funções e comunicação entre os réus.

Operação e prisão

Josafá e mais seis oficiais foram presos em maio do ano passado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), durante a Operação Avalanche, desdobramento da Oiketicus. 

Durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão feitas pelos agentes, foi encontrado no gabinete do tenente-coronel Josafá Pereira Dominoni, uma pistola com 16 munições. Os militares presos estariam envolvidos com a máfia dos cigarreiros.

Foram presos durante a operação: tenente-coronel Kleber Haddad Lane, tenente-coronel Josafá Pereira Dominoni, tenente-coronel Wesley Freire de Araújo, do tenente-coronel Carlos da Silva, do major Luiz César de Souza Herculano, tenente-coronel Erivaldo José Duarte, e tenente-coronel Jidevaldo de Souza Lima.

As investigações iniciaram em abril de 2017 e apontaram que policiais militares de Mato Grosso do Sul davam suporte ao contrabando, mediante pagamento sistemático de propina, interferindo em fiscalização de caminhões de cigarros para que não ocorressem apreensões de cargas e veículos, além de adotarem outras providências voltas para o êxito do esquema criminoso. Os cigarreiros agiam associados desde o início de 2015, estruturalmente ordenados e com divisão de tarefas. As atividades eram desenvolvidas em dois grandes núcleos.

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