Oficiais presos em operação contra máfia dos cigarreiros ocupam cela de presídio militar
Os sete oficiais presos durante a deflagração da Operação Avalanche feita pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), na última sexta-feira (15) já ocupam cela do Presídio Militar de Campo Grande. A operação cumpriu mandados em de Campo Grande, Coxim, Sidrolândia, Naviraí, Aquidauana e Dourados. Os oficiais foram levados para o […]
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Os sete oficiais presos durante a deflagração da Operação Avalanche feita pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), na última sexta-feira (15) já ocupam cela do Presídio Militar de Campo Grande. A operação cumpriu mandados em de Campo Grande, Coxim, Sidrolândia, Naviraí, Aquidauana e Dourados.
Os oficiais foram levados para o presídio militar ainda na sexta-feira (15) à noite. Durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão feitas pelos agentes, foi encontrado no gabinete do tenente-coronel Josafá Pereira Dominoni, uma pistola com 16 munições. Os militares presos estariam envolvidos com a máfia dos cigarreiros.
Foram presos durante a operação: tenente-coronel Kleber Haddad Lane, tenente-coronel Josafá Pereira Dominoni, tenente-coronel Wesley Freire de Araújo, do tenente-coronel Carlos da Silva, do major Luiz César de Souza Herculano, tenente-coronel Erivaldo José Duarte, e tenente-coronel Jidevaldo de Souza Lima.
Terceira fase da Oiketicus
A operação Avalanche é um desdobramento da Oiketicus e está em sua terceira fase, com cumprimentos de mandados em várias cidades do Estado. Em Dourados, a casa do comandante do 3º batalhão local da PM também foi alvo de cumprimento de mandado de busca e os agentes saíram do local com vários documentos. O comandante foi levado para o batalhão de polícia da cidade e contra ele havia um mandado e prisão.
A primeira fase da Operação Oiketikus foi desencadeada pelo Gaeco do Ministério Público Estadual e pela Corregedoria Geral da Polícia Militar, em 2018 e levou a prisão cerca de 29 policiais que foram denunciados por corrupção passiva e organização criminosa, por integrarem a chamada “Máfia dos Cigarreiros”.
As investigações iniciaram em abril de 2017 e apontaram que policiais militares de Mato Grosso do Sul davam suporte ao contrabando, mediante pagamento sistemático de propina, interferindo em fiscalização de caminhões de cigarros para que não ocorressem apreensões de cargas e veículos, além de adotarem outras providências voltas para o êxito do esquema criminoso. Os cigarreiros agiam associados desde o início de 2015, estruturalmente ordenados e com divisão de tarefas. As atividades eram desenvolvidas em dois grandes núcleos.
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