Coronel preso em operação contra ‘Máfia dos Cigarreiros’ tem prisão revogada

A Justiça acabou revogando a prisão do coronel Kleber Haddad Lane, preso durante a deflagração da Operação Avalanche, contra a ‘Máfia dos Cigarreiros’, em maio deste ano. Cinco envolvidos, além do coronel, tiveram as prisões revogadas. A liberdade foi concedida na última sexta-feira (16) pelo Conselho Especial de Justiça. Ganharam a liberdade o coronel Kleber […]

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A Justiça acabou revogando a prisão do coronel Kleber Haddad Lane, preso durante a deflagração da Operação Avalanche, contra a ‘Máfia dos Cigarreiros’, em maio deste ano. Cinco envolvidos, além do coronel, tiveram as prisões revogadas.

A liberdade foi concedida na última sexta-feira (16) pelo Conselho Especial de Justiça. Ganharam a liberdade o coronel Kleber Haddad Lane, tenente-coronel Carlos da Silva, tenente-coronel Josafá Pereira Dominoni tenente-coronel Wesley Freire de Araújo, major Luiz Cezar de Souza Herculano e o tenente-coronel Jidevaldo de Souza Lima.

Mas mesmo em liberdade não podem permanecer depois das 18 horas nas ruas, além da afastamento das funções e comunicação entre os réus. A operação cumpriu mandados em seis cidades do Estado.

Os mandados foram cumpridos em 15 de maio, em Campo Grande, Coxim, Sidrolândia, Naviraí, Aquidauana e Dourados. A princípio, todos os alvos da operação que resultou em sete prisões tinham bom trânsito político, salários mensais na faixa dos R$ 20 mil e posições de comando na Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública).

Conforme o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), a operação foi um desdobramento da Oiketicus, que investiga a máfia dos cigarreiros. Só na primeira fase, em 2018 foram presos 29 policiais, denunciados por corrupção passiva e organização criminosa.

As investigações tiveram início em abril de 2017 e apontaram que policiais militares de Mato Grosso do Sul davam suporte ao contrabando. Isso era feito mediante pagamento sistemático de propina, interferindo em fiscalização de caminhões de cigarros para que não ocorressem apreensões de cargas e veículos. A princípio, os cigarreiros estariam agindo associados desde o início de 2015, estruturalmente ordenados e com divisão de tarefas.

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