O município de Brasilândia, a 382 quilômetros de Campo Grande, teve prejuízo de R$ 1.071.384.84 aos cofres com o sumiço de inúmeros bens do patrimônio público, como fogões, refrigeradores, aparelhos de ar-condicionado, mesas, escrivaninhas, cadeiras, armários, notebooks entre outros de várias secretarias.  O (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) monitora o caso.

Nesta terça-feira (14), o promotor de Justiça Adriano Barrozo da Silva publicou em Diário Oficial a abertura de procedimento administrativo, a fim de acompanhar as medidas que vêm sendo adotadas pela prefeitura para apurar o sumiço dos itens. O objetivo é “acompanhar as providências adotadas pelo município de Brasilândia acerca do desaparecimento de bens do acervo patrimonial do ente público municipal”.

Conforme documentos anexados ao procedimento, os fatos vieram à tona em 2017, quando assumiu o atual prefeito Antônio de Pádua Thiago. Na oportunidade, a equipe de transição do Doutor Antônio, como é mais conhecido o prefeito, constatou a ausência de vários itens, que poderiam ter sumido na gestão anterior, do ex-prefeito Jorge Justino Diogo, bem como na gestão de outros ainda antes de Justino.

Dessa forma, foi elencado grupo de trabalho para fazer um levantamento detalhado dos objetos faltantes, chegando-se à soma de mais de R$ 1 milhão em bens extraviados. No entanto, conforme o promotor, ainda não se verificou, ao menos por enquanto, conduta culposa ou dolosa a ser atribuída a algum servidor, tanto que as próprias secretarias estão apurando o que houve.

Assim, o MPMS instaurou o procedimento administrativo para acompanhar os trabalhos, considerando ainda não haver elementos suficientes para concluir que houve a prática de ato de administrativa.