Gastos com pessoal e transferência aos municípios consumiram mais da metade dos R$ 567 milhões empregados na saúde de Mato Grosso do Sul nos últimos quatro meses de 2019. Os dados constam em prestação de contas apresentada pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) em audiência pública na ALEMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) na tarde desta quinta-feira (27).

Conforme divulgado pela coordenadora de Instrumentos de Planejamento e Gestão da SES, Vanessa Rosa Prado, as despesas com pessoal foram a segunda maior fonte de despesas no período alcançando 25,28% do montante. Em terceiro lugar ficaram as transferências aos municípios do Estado, com 25,08%.

O gasto principal, contudo, foi de 40,3% destinado a aplicações diretas feita pelo Governo do Estado. Foram ainda contabilizados gastos com transferências a instituições privadas sem fins lucrativos (6,92%), investimentos (2,4%), amortização da dívida (0,01%) e juros e encargos da dívida (0,01%).

Dos R$ 567,04 milhões em recursos gastos de setembro a dezembro do ano passado, R$ 495,272 milhões são oriundos dos cofres estaduais; R$ 5,21 milhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social); R$ 16,16 milhões de recursos diretamente arrecadados; R$ 49,854 milhões em repasses federais fundo a fundo; e R$ 545 mil fruto de convênios.

Conforme a SES, no mesmo período do ano anterior os gastos com a saúde no Estado haviam sido de R$ 483,203 milhões. A apresentação da prestação de contas quadrimestral atende ao previsto na Lei Complementar 141/2012, que dispõe sobre os valores mínimos a serem aplicados pela União, estados e municípios em ações e serviços de saúde.