Investigação do Gaeco apura esquema de notas frias para frota sucateada em MS
Deflagrada nesta terça-feira (2) em três cidades de MS e uma no interior de São Paulo, a Operação Sucata Preciosa apura esquema de emissão de notas fiscais frias por empresas como se estivessem prestando serviço de reparos em veículos sucateados da frota de Bandeirantes. As informações foram divulgadas pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso […]
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Deflagrada nesta terça-feira (2) em três cidades de MS e uma no interior de São Paulo, a Operação Sucata Preciosa apura esquema de emissão de notas fiscais frias por empresas como se estivessem prestando serviço de reparos em veículos sucateados da frota de Bandeirantes.
As informações foram divulgadas pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), após trabalho conjunto para o cumprimento de 25 mandados de busca e apreensão em endereços vinculados a políticos e empresários nas cidades de Bandeirantes, Campo Grande, Dourados e Presidente Venceslau (SP).
Instaurada pela promotoria de Justiça de Bandeirantes, a investigação aponta celebração de contratos com empresas privadas que emitiriam notas de conserto de veículos da frota municipal sem nunca prestar os serviços. Conforme o MPMS, parte da frota municipal está sucateada ou abandonada em pátios das secretarias de Obras e de Saúde. Mesmo assim, é apurado se a gestão chegou a pagar por supostos consertos.
O trabalho desta manhã foi deflagrado em conjunto pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), com o apoio do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) e do Bope (Batalhão de Choque e do Batalhão de Operações Especiais).
Além da sede da prefeitura de Bandeirantes e dos prédios das secretarias de Obras, Saúde e Educação, os mandados foram cumpridos nas residências do prefeito Álvaro Urt (DEM), de servidores e ex-servidores do município de Bandeirantes e de representantes das empresas envolvidas.
Na prefeitura, policiais acompanharam o trabalho da equipe chamando atenção dos moradores. Um veículo do Gaeco também parou em frente à casa da secretária de Saúde, Rosa Bortoline Rodrigues e do secretário de Obras, Marcos Antônio Rodrigues, que são casados. As investigações incluem os crimes de peculato, fraude em licitação, falsidade e corrupção.
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