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Transparência

Olarte e esposa são condenados à prisão por compra de casa no Damha para lavar dinheiro

Ex-prefeito de Campo Grande Gilmar Olarte e a esposa, Andréia Olarte, ainda podem recorrer da decisão da Justiça Estadual em liberdade.
Arquivo -

O ex-prefeito de Gilmar Antunes Olarte e sua esposa, Andréia Nunes Zanelato Olarte, foram condenados à prisão por lavagem de dinheiro e ocultação de bens. A dupla ainda pode recorrer em liberdade.

Em sentença, o juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal de Campo Grande, entendeu que os Olarte compraram lote de 557 m² e contrataram a construção de uma casa no condomínio Damha II, entre 2014 e 2015, para ocultar dinheiro ilícito.

Vale lembrar que Gilmar Olarte já tem uma condenação a oito anos de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção passiva, derivada da . O ex-prefeito recorre da decisão no STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Desta vez, segundo denúncia do (Ministério Público Estadual), Olarte e a esposa teriam pago R$ 250 mil pela compra do terreno, valor bem abaixo do de mercado, bem como contratado a construção residencial por R$ 1,3 milhão. O valor da obra foi dividido em dez vezes, mas os pagamentos cessaram assim que Gilmar Olarte deixou o cargo de prefeito, em 2015.

Gilmar Olarte foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão em regime fechado, além de 30 dias-multa no valor do salário mínimo vigente na época. Andréia Olarte pegou quatro anos e três meses em regime semi-aberto, bem como 25 dias-multa.

A Justiça Estadual também condenou Evandro Simões Farinelli, apontado como “testa-de-ferro” para dissimular a participação do casal no negócio. Ele pegou três anos e seis meses em regime aberto, além de 15 dias-multa. Mas teve pena convertida no pagamento de 30 salários mínimos a entidade de atendimento social e prestação de serviços à comunidade.

O corretor de dos Olarte,  Ivamil Rodrigues de Almeida, teve condenação idêntica, mas convertida em pagamento de 15 salários mínimos à entidade assistencial e prestação de serviços.

A denúncia do MPMS enumerou uma série de outras transações que Gilmar e Andréia teriam encampado para esconder dinheiro obtido de forma ilegal. As negociatas sempre envolviam compra de imóveis que, ao todo, eram avaliados em R$ 4,1 milhões há quatro anos, quando a ação foi proposta. Mas Roberto Ferreira Filho absolveu o casal das acusações.

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