Desativado, hospital de campanha montado na pandemia custearia em média 750 leitos de UTI
Desativado há quatro meses, o Hospital de Campanha montado no HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), para atender pacientes com coronavírus, custou R$ 1,2 milhão, segundo dados do Governo do Estado. O valor que custearia cerca de 666 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), levando em consideração a média de preço das […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Desativado há quatro meses, o Hospital de Campanha montado no HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), para atender pacientes com coronavírus, custou R$ 1,2 milhão, segundo dados do Governo do Estado. O valor que custearia cerca de 666 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), levando em consideração a média de preço das unidades, entre R$ 1,6 mil e R$ 1,8 mil.
A estrutura de contêineres foi retirada aos poucos, a partir de agosto, pois, segundo afirmou na ocasião o secretário de Saúde, Geraldo Resende, o local estava sem uso. “Ou porque os pacientes são casos leves demais para serem atendidos pela estrutura, ou porque necessitam de atendimento muito complexo de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), internação, para que a gente mantenha aquela unidade lá. Por isso, vamos desativar aos poucos”, afirmou na ocasião.
O cálculo de quanto o valor do aluguel (R$ 1,2 milhão) custaria em unidades de tratamento hospitalar surge novamente agora, quando Mato Grosso do Sul vive o que é considerado 2º onda da pandemia do Covid-19. Em maio, quando o contrato para aluguel foi fechado, reportagem mostrou que, para cada leito de UTI ocupado, seria desembolsado R$ 1,6 mil por dia – dado confirmado pelo secretário na ocasião.
O próprio Governo do Estado adotou medidas mais duras, decretando toque de recolher válido para todos os 79 municípios nos próximos 15 dias, justificado pelos hospitais lotados e ‘à beira do colapso’.
Inclusive, ao anunciar o decreto da restrição de circulação, publicado nesta sexta-feira (11), o Executivo afirmou que as cidades de MS devem adotar recomendações sanitárias definidas pelo Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança da Economia), sob pena de casos de desrespeito serem levados ao MP (Ministério Público). O toque de recolher valerá a partir de 14 de dezembro, por 15 dias, das 22 horas às 5 horas – esse já é o horário adotado em Campo Grande.
Ainda segundo informações da Secretaria de Saúde, nas últimas 24 horas, Mato Grosso do Sul registrou 1.236 casos positivos e 18 mortes. São 109.785 infectados e 1.888 mortes desde o começo da pandemia. O Hospital de Campanha foi montado no estacionamento do HRMS e a informação, quando foi fechado, é que ele ainda poderia ser utilizado para receber pacientes de coronavírus caso a situação se agravasse em Campo Grande e Mato Grosso do Sul.
Notícias mais lidas agora
- ‘Apenas vendedora’, diz ex-miss apontada como membro de quadrilha e acusada de estelionato
- Idoso de 70 anos morre na Santa Casa após cair em hélice de roçadeira em chácara
- ‘Tenho como provar’: nora vem a público e escreve carta aberta para sogra excluída de casamento em MS
- Adolescente é encontrada em estado de choque após ser agredida com socos e mordidas e pais são presos
Últimas Notícias
VÍDEO: carro de motorista por aplicativo pega fogo no Tijuca
Na Avenida Dr. Nasri Siufi na região do Jardim Tijuca
Grupo disfarçado de agentes da PF assalta casa de filho de Maluf no Morumbi
O imóvel fica no Morumbi, na zona sul de São Paulo
Cano marca no fim e Fluminense escapa de derrota para o Fortaleza no Maracanã
O Fortaleza estacionou nos 64 pontos
Caminhoneiro é flagrado dirigindo bêbado e oferece dinheiro a guardas municipais
Por volta das 16h30 desta sexta-feira (22) na Avenida Gury Marques
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.